Profissionais de segurança pública cobram reajuste salarial e mesa setorial com o governo do estado

Eles cobram do Governo do Estado um reajuste salarial que seja digno com a importância do trabalho social que desenvolvem na garantia de direitos e na manutenção da ordem social no Estado
Por: Brado Jornal 19.abr.2023 às 17h04 - Atualizado: 20.abr.2023 às 09h28
Profissionais de segurança pública cobram reajuste salarial e mesa setorial com o governo do estado

Um coletivo formado por entidades que representam policiais militares, civis, penais, bombeiros, delegados e peritos, entre outros servidores estaduais que se dedicam à proteção da vida, da paz social e do patrimônio de baianos, intitulado UNIPROSEG (União dos Profissionais de Segurança Pública da Bahia), realizaram no último dia 18 de abril um ato público em frente à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Eles cobram do Governo do Estado um reajuste salarial que seja digno com a importância do trabalho social que desenvolvem na garantia de direitos e na manutenção da ordem social no Estado, além de compatível com o risco à vida que é inerente a profissão da categoria.

Conforme os dados apurados, já são 8 anos de perdas salariais acumuladas pelos militares estaduais da Bahia e um aumento crescente da violência, o que levou 38% dos baianos a apontarem a Segurança Pública como o maior problema a ser enfrentado no Estado, conforme pesquisa Ipec de 2022. De acordo com o DIEESE, para que o poder de compra desses profissionais voltasse ao patamar de 2015 seria necessário um reajuste de 54,52% (INPC-IBGE) ou de 53,33% (IPCA-IBGE).

Contudo, para além da reivindicação salarial, o grupo pleiteia a criação de uma Mesa Setorial de Negociação Permanente com o Executivo, a fim de que as demandas históricas possam ser ouvidas e deliberadas. “Esse ato aqui na casa do povo é uma clara sinalização ao governo e aos parlamentares que estamos unidos. Somos aqueles que garantem diuturnamente os direitos de baianos e baianas e merecemos o devido reconhecimento. É mais do que justo que o governo abra uma mesa de negociação com os representantes da categoria”, disse o presidente da Força Invicta, Igor Rocha, ressaltando ainda a necessidade da reestruturação de um plano de carreira que garanta um fluxo com base em critérios objetivos e de acesso universal.



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