A jornalista Wanda Chase morreu na noite de quarta-feira (2), aos 64 anos, após passar por uma cirurgia de aneurisma dissecante da aorta no Hospital Tereza de Lisieux, em Salvador. Comunicadora de destaque na Bahia, Wanda trabalhou por 27 anos na TV Bahia e era uma referência no jornalismo e no ativismo do movimento negro.
Nascida no Amazonas, mudou-se para a Bahia em 1991, onde construiu uma carreira marcante. Seu velório e sepultamento ocorrerão no sábado (5), no Cemitério Campo Santo, aguardando a chegada de familiares à capital baiana.
Com passagens por veículos como Rede Manchete, TV Cabo Branco e Rede Globo Nordeste, Wanda Chase também atuou como assessora de imprensa do Olodum e, após a aposentadoria, tornou-se colunista do portal iBahia e podcaster. Ao longo de mais de três décadas de profissão, acumulou 45 prêmios e se destacou pela valorização da cultura baiana e negra.
Em 2002, recebeu o Título de Cidadã Soteropolitana pela Câmara Municipal de Salvador e, neste ano, seria homenageada com o Título de Cidadã Baiana pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), mas a cerimônia foi adiada devido ao seu estado de saúde.
Wanda havia relatado problemas de saúde há cerca de um mês, inicialmente diagnosticados como infecções urinária e intestinal. Na quarta-feira, ao dar entrada no hospital, recebeu o diagnóstico de aneurisma dissecante da aorta, condição grave que levou à cirurgia emergencial às 17h. A morte foi confirmada quase seis horas depois.
A despedida de Wanda Chase marca o fim de uma trajetória brilhante no jornalismo baiano, deixando um legado de luta, representatividade e compromisso com a comunicação.
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