Após um período sumido da Bahia, o governador Jerônimo Rodrigues reapareceu como quem volta de férias. Seu paradeiro? A China, onde foi atrás do Lula em mais uma viagem que, para os baianos, não trouxe absolutamente nada de benefício real. De volta ao estado, Jerônimo retomou o velho roteiro de promessas nunca cumpridas: a lendária Ponte Salvador-Itaparica.
Durante entrevista concedida nesta segunda-feira (19) à Rádio Metrópole, Jerônimo voltou a empurrar a promessa da ponte para o futuro e afirmou: “Estamos montando uma agenda de projeção dos próximos 10, 15 anos e a ponte é um [ponto] deles. Está no prazo deles assinarem o documento, apertamos o pé para eles poderem andar”. Ou seja, ele admite que, mesmo após duas décadas de enrolação, a tal ponte continua no campo da fantasia petista. Nem um prego foi batido. Nenhum trabalhador contratado. Nada de concreto, apenas palavras jogadas ao vento.
Essa conversa fiada não é nova. A promessa da ponte vem desde a época em que Jacques Wagner ainda era candidato ao governo da Bahia pela primeira vez. Ou seja, são mais de 20 anos de propaganda e enganação. E agora Jerônimo quer empurrar mais 15 anos pela frente, como se o povo fosse otário e não lembrasse da ladainha que se repete a cada eleição.
Enquanto o governador se perde em devaneios de concreto imaginário, a Bahia afunda no abandono. Não há investimento real, não há obra iniciada, não há planejamento verdadeiro. O que existe é um estado inteiro refém de promessas vazias e de um governo que vive de marketing, e não de realizações. A ponte segue como símbolo da incompetência petista: grandiosa nos discursos, inexistente na prática.
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