Ao retornar a Várzea Nova, minha cidade natal no centro-norte da Bahia, depois de tanto tempo, me assustei com o que encontrei. Saí de Salvador para tentar fugir da insegurança, da violência e do medo que marcam a vida na capital. Mas, ao chegar ao sertão, esperava reencontrar a tranquilidade de antes, no entanto, me deparei com o mesmo cenário da capital: violência, medo e territórios controlados por facções criminosas.
A Bahia vive um cenário de insegurança sem precedentes. Se antes a violência era um retrato concentrado em Salvador, hoje ela se espalha pelo interior, atingindo até mesmo pequenas cidades. Em Várzea Nova, com cerca de 15 mil habitantes, já existem áreas onde moradores de determinados bairros não podem circular livremente, sob risco de represália. Um retrato assustador para quem conheceu essa terra marcada pela simplicidade e pela paz.
Esse avanço do crime organizado pelo interior não é um fenômeno isolado, mas resultado direto do abandono da segurança pública pelo Estado. São 20 anos de governos do PT, marcados pela falta de investimento em políticas efetivas de combate à criminalidade. O atual governador, Jerônimo Rodrigues, segue o mesmo roteiro de descaso, deixando a população entregue à própria sorte enquanto as facções se fortalecem.
O tráfico dita regras, delimita territórios e impõe uma ordem paralela que desafia o poder público. Em Várzea Nova, por exemplo, a simples travessia entre bairros já pode significar risco de vida. Em Salvador, a cada novo dia, surgem áreas dominadas por criminosos, transformando a cidade em um campo minado invisível, onde o cidadão precisa viver entre o medo e a resignação.
A verdade é que a Bahia foi tomada pelo crime. O estado se transformou em um laboratório do fracasso da segurança pública petista, onde o governo prefere maquiar números do que enfrentar o problema. Enquanto isso, o povo paga o preço: trancado em casa, refém da violência e sem perspectiva de um futuro seguro.
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