Terry Gene Bollea, conhecido mundialmente como Hulk Hogan, faleceu aos 71 anos na quinta-feira (24), em Clearwater, Flórida. A WWE (World Wrestling Entertainment) confirmou a morte do lendário lutador, sem divulgar a causa. Segundo o TMZ Sports, Hogan sofreu uma parada cardíaca em sua residência.
“Uma das figuras mais reconhecidas da cultura pop, Hogan ajudou a WWE a alcançar reconhecimento global na década de 1980”, declarou a WWE em comunicado no X.
Nascido em 11 de agosto de 1953, em Augusta, Geórgia, Hogan se mudou ainda jovem para Tampa, Flórida. Inicialmente baixista em bandas de rock, ele foi atraído pela cena de luta livre local nos anos 1970. Apesar de um treinador ter supostamente quebrado sua perna para desencorajá-lo, Hogan persistiu, usando esteroides anabolizantes e desenvolvendo seus “pítons de 24 polegadas”. O apelido “Hulk” veio de comparações com o herói dos quadrinhos, enquanto “Hogan” foi sugerido por Vincent J. McMahon, da WWF, para evocar uma identidade irlandesa.
Hogan se tornou o rosto da luta livre na década de 1980, transformando o esporte em um fenômeno bilionário. Um marco foi o WrestleMania de 1987, quando levantou André the Giant no Pontiac Silverdome, em Michigan, aplicando uma queda memorável. Sua fama o levou a Hollywood, com papéis em filmes como Rocky 3 e Santa With Muscles, embora com menos sucesso. Ele continuou lutando enquanto seu corpo permitiu.
Em 2002, já na WWE, enfrentou Dwayne “The Rock” Johnson no WrestleMania. “Estou em melhor forma que ele”, disse Hogan à Reuters, aos 49 anos. The Rock venceu a luta. Hogan também marcou época na WCW, adotando a persona de vilão “Hollywood” Hogan, líder da New World Order, revitalizando sua carreira.
Hogan foi introduzido duas vezes no Hall da Fama da WWE e se comparava ao ícone do beisebol Babe Ruth. Fora dos ringues, ele apoiou Donald Trump em 2024, na Convenção Nacional Republicana, inspirado pela reação de Trump a uma tentativa de assassinato. “Deixe a Trumpamania correr solta, irmão!” gritou Hogan, rasgando a camisa para revelar uma regata de Trump.
Hogan também protagonizou uma batalha judicial contra a Gawker Media, que publicou um vídeo íntimo seu em 2012. O processo, apoiado por um bilionário, resultou em uma indenização de US$ 140 milhões em 2016, levando o grupo à falência. O caso gerou debates sobre liberdade de imprensa e privacidade nos EUA.
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