PDT, de Ciro, declara apoio a Lula no segundo turno: ‘Candidatura 12+1’

Confirmação de aliança foi feita nesta terça-feira, 4, pelo presidente do partido, Carlos Lupi; decisão foi unânime e conta com aval de Ciro Gomes
Por: Brado Jornal 04.out.2022 às 15h47
PDT, de Ciro, declara apoio a Lula no segundo turno: ‘Candidatura 12+1’
Foto: Divulgação

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) declarou apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições de 2022. A confirmação da aliança foi feita nesta terça-feira, 4, pelo presidente da Executiva Nacional da legenda, Carlos Lupi, após reunião entre lideranças da sigla, incluindo os presidentes estaduais, deputados e senadores com mandato e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que foi adversário de Lula no primeiro turno do pleito. Segundo ele, a decisão foi unânime entre os membros da Executiva, que escolheram apoiar a candidatura “mais próxima”, que é a do Partido dos Trabalhadores (PT). “Chamo de candidatura 12+1. Foi decisão unânime”, ponderou Lupi, durante coletiva de imprensa.

Quatro propostas do PDT foram enumeradas como essenciais para viabilizar o apoio a Lula no segundo turno, sendo que três já haviam sido previamente apresentadas: a inclusão da Renda Mínima, que abraça uma proposta de Eduardo Suplicy (PT); a renegociação de dívidas do SPC e de pequenas empresas; e a prioridade de escolas de ensino integral. A quarta exigência, também aprovada pelas lideranças pedetistas nesta terça, é o Código Nacional do Trabalho, “com a defesa dos direitos dos trabalhadores e a revogação de tudo que tenha prejudicado o trabalhador brasileiro”, antecipou Lupi.

O ex-ministro Ciro Gomes não estava presenta na reunião, que aconteceu em Brasília. Apesar disso, o presidente nacional do partido afirmou que o ex-candidato aprovou a aliança com o Partido dos Trabalhadores. Questionado sobre o posicionamento de Ciro durante a campanha, que elevou o tom contra Lula e chegou a chamar o petista de “chefe de quadrilha”, Carlos Lupi minimizou as falas e disse que campanha eleitoral “muitas vezes se acirra”, mas isso não impede os apoios. “Às vezes, no calor da emoção, o negócio sobe. Agora, partido existe para isso. Quando ele se reúne e decide, todos os seus filiados tem que acatar. [Ciro] participou da reunião e disse que endossa integralmente a decisão do partido”, concluiu.



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