“Ultrajante”, diz presidente de Israel sobre pedido de prisão de Netanyahu

O anúncio foi feito pelo procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan
Por: Brado Jornal 20.mai.2024 às 15h52 - Atualizado: 20.mai.2024 às 15h53
“Ultrajante”, diz presidente de Israel sobre pedido de prisão de Netanyahu
Alan Santos/Agência Brasil

O presidente de Israel, Isaac Herzog, criticou o pedido de prisão do primeiro-ministro irasraelense, Benjamin Netanyahu, por supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza, região comandada pelos terroristas palestinos do Hamas. O anúncio foi feito pelo procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan.

Kahn também anunciou um pedido de prisão semelhante contra o líderes do grupo terrorista palestino Hamas.

Os pedidos de prisão ainda precisam ser autorizados pelos juízes do Tribunal Penal Internacional.

Em vídeo divulgado nesta segunda (20), Karim Kahn afirmou ter “motivos razoáveis” para incriminá-los com base em provas recolhidas e examinadas por seu gabinete.

Essa será a 1ª vez que o TPI julgará uma ação legal contra um aliado do governo dos EUA desde sua criação, em 2002.


CONFIRA A DECLARAÇÃO COMPLETA:

“O anúncio do procurador do TPI é mais que ultrajante e mostra até que ponto o sistema judicial internacional corre o risco de entrar em colapso.

Tomado de má-fé, este movimento unilateral representa um passo político unilateral que encoraja terroristas em todo o mundo e viola todas as regras básicas do tribunal de acordo com o princípio da complementaridade e outras normas legais.

Os líderes do Hamas são ditadores opressivos, culpados de lançar assassinatos em massa, violações em massa e raptos em massa de homens, mulheres, crianças e bebés.

Qualquer tentativa de traçar paralelos entre estes terroristas atrozes e um governo democraticamente eleito de Israel – trabalhando para cumprir o seu dever de defender e proteger os seus cidadãos inteiramente em conformidade com os princípios do direito internacional – é ultrajante e não pode ser rejeitada por ninguém.

Não esqueceremos quem iniciou esta guerra e quem violou, massacrou, queimou, brutalizou e raptou cidadãos e famílias inocentes.

Não esqueceremos os nossos reféns, cujo regresso seguro deve ser a principal preocupação da comunidade internacional.

Esperamos que todos os líderes do mundo livre condenem abertamente este passo e o rejeitem firmemente”.



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