Mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira foram encomendadas por traficante do Peru, diz TV

Um chefão do tráfico de drogas peruano teria encomendado a morte de Dom e Bruno, por causa das denúncias de crimes na Amazônia
Por: Brado da Redação 14.jun.2022 às 06h06 - Atualizado: 14.jun.2022 às 04h21
Mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira foram encomendadas por traficante do Peru, diz TV

O pescador Amarildo da Costa de Oliveira, chamado de “Pelado”, preso na Delegacia da Polícia Civil de Tabatinga (AM), se tornou peça-chave para elucidar o sumiço do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira. A afirmação parte tanto de uma testemunha que esteve com a dupla até poucas horas antes de os dois não serem mais vistos quanto da Polícia Federal. 

Na manhã de 4 de junho, "Pelado" e mais dois pescadores ameaçaram com armas o indigenista Bruno Pereira, o jornalista Dom Philips e toda a equipe de Vigilância Indígena da Univaja (EVU). “Pelado” procurou intimidar o grupo que estava em outra embarcação no rio Ituí a caminho de uma missão para impedir a invasão do grupo à Terra Indígena (TI) Vale do Javari.

“O Pelado é um dos caras mais perigosos da região do Ituí. Já deu vários tiros na base e já trocamos tiro com ele. Pelado é peça fundamental nesse quebra-cabeça, não pode ser solto”, afirmou a fonte da Amazônia Real, que afirma que “Pelado” tem envolvimento com o tráfico de drogas. 

O Chefão do Tráfico na região Rubens Villar Coelho tem nacionalidade peruana, mas é conhecido como “Colômbia”, e teria contratado "Pelado" para executar Dom e Bruno, porque "segundo o jornal O Globo", teria se contrariado com as ações de fiscalização e denúncias dos crimes coordenadas por Bruno Pereira na região de fronteira do Brasil com a Colômbia, onde eles foram vistos com vida pela última vez.

Bruno já havia denunciado por meio de ofícios enviados entre fevereiro e maio à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal do Amazonas, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública, grupos de garimpeiros, traficantes e pescadores, citando inclusive Pelado entre homens que estavam praticando mineração, caça e pesca ilegal na terra indígena onde ele desapareceu.

Segundo notícias os corpos de Brunoe Dom foram encontrados amarrados a árvores. A informação foi confirmada pelo cunhado do jornalista, Paul Sherwood, ao jornal britânico The Guardian. A informação de que os corpos foram encontrados já havia sido confirmada pela esposa de Dom, Alessandra Sampaio. A Polícia Federal, no entanto, não confirmou a informação.

As informações sobre a encomenda das mortes de Dom e Bruno e a relação de Pelado com ele são da jornal O Globo, Amazonia Real e The Guardian.



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