Caso do ferro-velho: empresário Marcelo Batista é preso em Salvador por tentativa de homicídio

Marcelo Batista é apontado como suspeito no assassinato de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, de 24 anos, e Matusalém Lima Muniz, de 25 anos
Por: Brado Jornal 26.ago.2025 às 15h30 - Atualizado: 26.ago.2025 às 15h30
Caso do ferro-velho: empresário Marcelo Batista é preso em Salvador por tentativa de homicídio
Prisão desta terça-feira marca um novo capítulo na investigação - Foto: Divulgação /Polícia Civil

Em Salvador, nesta terça-feira, 26 de agosto de 2025, a polícia prendeu o empresário Marcelo Batista, investigado pelo duplo homicídio de dois ex-funcionários de seu ferro-velho, localizado no bairro de Pirajá. Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a prisão preventiva, decretada na segunda-feira, 25, está relacionada a uma tentativa de homicídio contra três pessoas, incluindo dois ex-funcionários, que escaparam de disparos de arma de fogo.


Marcelo Batista é apontado como suspeito no assassinato de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, de 24 anos, e Matusalém Lima Muniz, de 25 anos, desaparecidos desde 4 de novembro de 2024. As investigações indicam que as vítimas foram torturadas e mortas no galpão do ferro-velho onde o empresário foi detido, embora os corpos ainda não tenham sido encontrados. Após sete meses foragido, Batista se entregou em junho de 2025 e foi liberado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) sob medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, comparecimento mensal ao juízo, manutenção de endereço atualizado, proibição de frequentar bares e de deixar a comarca sem autorização judicial, além da obrigação de comparecer ao julgamento, caso o processo chegue a essa etapa. O juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira justificou a liberação apontando que o empresário entregou seu passaporte e expressou “arrependimento” e “respeito ao Judiciário”.


O caso teve início quando Paulo Daniel e Matusalém, que trabalhavam no ferro-velho de Batista, desapareceram após serem acusados pelo empresário de furtar alumínio. Familiares relataram que os jovens começaram a trabalhar no local três semanas antes do desaparecimento, sem vínculo formal de emprego, e que nunca mencionaram episódios de violência envolvendo o dono, apenas reclamações sobre as condições de trabalho. A defesa de Marcelo Batista solicitou liberdade provisória após sua entrega à polícia, mas a prisão preventiva desta semana reforça as suspeitas contra ele.



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