Ex-secretária de Saúde de Porto Seguro, a doutora Raissa Soares também se fez presente na audiência pública sobre o passaporte de vacinação que aconteceu nesta terça-feira (14), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), e afirmou que defende que os estudos sobre a pandemia da Covid-19 sejam levados em conta antes de qualquer decisão que envolva o passaporte da vacinação.
“A gente precisa reunir informações técnicas do atual contexto que as vacinas estão gerando. A Ômicron (nova cepa) não é protegida pela vacina, e nós temos agora uma outra pandemia que é a do terror. Antes as pessoas tinham medo da doença, agora as pessoas têm claramente uma insegurança de tomar a vacina. Respeito quem quer tomar, monitore essas pessoas, mas as pessoas que não querem devem ser respeitadas, pois nós não sabemos as consequências da vacina, pois ainda é considerada experimental. O tempo vai dizer quando é que elas deixam de ser experimentais. Nós precisamos reforçar com as autoridades políticas e sanitárias a importância da farmacovigilância, para que todo mundo que tenha usado a vacina e que tenha efeito colateral busque os órgãos médicos para serem notificados e essas notificações sejam computadas, pois tudo isso vai fazer parte de um avanço”, disse a doutora.
Raissa ainda se manifestou contra os decretos que impedem as pessoas de adentrarem a estabelecimentos e repartições públicas. “Um decreto que oprime, que constrange, que intimida as pessoas no seu direito de ir e vir, de ganhar o seu salário, de entrar em repartições públicas. É absolutamente inconstitucional. Quem está fazendo isso está desconsiderando todos os fatos reais que estamos vivendo atualmente. Este ato do governador Rui Costa precisa ser desfeito imediatamente”, completou.
Sobre a discussão sobre a obrigatoriedade da apresentação do passaporte de vacinação nos aeroportos do Brasil, a doutora disse que a medida não impede que o vírus entre no país, e que a obrigatoriedade de apresentação deveria ser do exame negativo.
“Tem que ser pedido o exame e não a vacina, pois a vacina não protege do vírus. Vamos raciocinar, entender a doença e contar com quem lida na prática com a doença e quem estuda. Isso tudo é um censo comum, eu não quero que a doença entre. Quem está vacinado traz a doença. Passaporte vacinal não impede transmissão de doença. Precisamos de paz enquanto todos os estudos avançam. Os nossos gestores têm que ser veiculadores de politicas públicas em defesa das pessoas e não causando mais pânico”, pontuou.
Deixe sua opinião!
Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.
Sem comentários
Seja o primeiro a comentar nesta matéria!
Carregando...