Maduro afirma que vai trabalhar para unir Venezuela e Colômbia

Presidente da Venezuela vem conversando com seu homólogo colombiano de esquerda, Gustavo Petro, eleito no último 19 de junho
Por: Brado Jornal 28.jun.2022 às 06h28
Maduro afirma que vai trabalhar para unir Venezuela e Colômbia

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, assegurou nesta segunda-feira, 27, que trabalhará, com o apoio do povo, para alcançar “irmandade, cooperação e união” com a Colômbia, quando tomar posse o presidente eleito de esquerda, Gustavo Petro, que substituirá Iván Duque à frente do Executivo do país vizinho no próximo dia 7 de agosto. “Vou trabalhar e pedir o apoio de toda a sociedade venezuelana para que possamos alcançar a irmandade, a cooperação e a união da Colômbia e da Venezuela em uma nova etapa”, declarou o ditador venezuelano em discurso transmitido pela emissora estatal “VTV”. Além disso, destacou que “uma nova etapa de relações de paz parece se abrir no horizonte” com o país vizinho e disse esperar que “toda a sociedade colombiana e toda a sociedade venezuelana” estejam “em sintonia na busca (…) de cooperação econômica, comercial, cultural e humana na pacificação dos 2.200 quilômetros de fronteira” compartilhada.

Na quarta-feira passada, Maduro conversou com Petro — que venceu as eleições presidenciais do último dia 19 de junho — sobre “a vontade de restaurar a normalidade nas fronteiras, várias questões sobre a paz e o futuro próspero de ambos os povos”. Horas antes, Petro havia informado que havia estabelecido contato com o governo venezuelano, sem especificar com quem havia se comunicado, com o objetivo de abrir a fronteira comum e “restabelecer o pleno exercício dos direitos humanos” nesta movimentada área fronteiriça. Os dois países compartilham uma fronteira de 2.219 quilômetros que está fechada para veículos desde agosto de 2015 por ordem de Maduro, que já havia expulsado milhares de colombianos daquela área. Posteriormente, em 23 de fevereiro de 2019, Maduro rompeu relações diplomáticas com a Colômbia em meio a crescentes tensões sobre o reconhecimento por seu homólogo colombiano, Iván Duque, do líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como presidente interino.



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