O ex-presidente e pré-candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteve neste sábado (9) em Diadema, na Grande São Paulo, ao lado do candidato na chapa a seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), entre outros aliados, para participar de ato chamado “Em Defesa da Democracia”, que aconteceu na Praça da Moça.
Essa é a “democracia” defendida pela esquerda. Se o Brasil fosse um país sério, Lula estaria preso. Ao invés disso, é elogiado pela imprensa e artistas. Nojo! pic.twitter.com/vCRq0wyYnc
— Thimoteo Oliveira (@thimoteoolive) July 9, 2022
Durante seu discurso no evento, que ocorreu pela manhã, Lula agradeceu ao ex-vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho do PT, acusado e processado por tentativa de homicídio contra o empresário Carlos Alberto Bettoni. Em 2018, a vítima foi agredida depois de gritar contra o PT em frente ao Instituto Lula, em São Paulo. Maninho empurrou o empresário, que bateu a cabeça em um caminhão que passava no local. Ele sofreu traumatismo craniano.
“Falando de Diadema, eu quero agradecer a vocês. Primeiro eu quero agradecer ao povo de Diadema a solidariedade que vocês tiveram comigo quando eu estive na Polícia Federal. E aqui tem um companheiro, o companheiro Maninho, que foi presidente do PT, foi vereador do PT, foi candidato a prefeito pelo PT, esse companheiro que por me defender ficou preso 7 meses porque resolveu não permitir que um cara ficasse me xingando na porta do Instituto. Então Maninho, eu quero em teu nome agradecer toda a solidariedade do povo de Diadema”, disse Lula em seu pronunciamento no evento.
“Porque foi o Maninho e o filho dele que tiveram nessa batalha. Obrigado Maninho, obrigado, eu fiquei com essa coisa, essa dívida que eu tenho com você jamais a gente pode pagar em dinheiro, a gente vai pagar em solidariedade e em companheirismo”, concluiu o ex-presidente.
Após o episódio de agressão, a Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva de Maninho e de seu filho, Leandro Eduardo Marinho, após denúncia pelo MP (Ministério Público). O promotor Luiz Eduardo Levit Zilberma os processou por tentativa de homicídio por motivo torpe e cruel.
Eles foram soltos em dezembro do mesmo ano, por ordem do STJ (Superior Tribunal de Justiça). A 5ª Turma da Corte concedeu a revogação da prisão. Eles estavam presos no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. O colegiado estabeleceu medidas alternativas de pena.
“Lamento o ocorrido naquele episódio [em 2018]. Não tenho orgulho do que aconteceu. Foi um incidente, uma fatalidade. Fiquei preso injustamente. Minha vida é uma vida limpa”, afirmou o ex-vereador.
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