O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) utilizaram as redes sociais para criticarem a ação da Polícia Federal (PF) que mirou empresários acusados de defender, em mensagens encaminhadas em um grupo de WhatsApp, um golpe de Estado em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. Os cumprimentos dos mandados de busca e apreensão aconteceram após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). No Twitter, Eduardo disse que a operação visava “intimidar qualquer figura notória de se posicionar politicamente a favor de Bolsonaro ou contra a esquerda” e classificou o ato como “um ataque à democracia em plena campanha eleitoral”. “Censura. Não há outra palavra”, concluiu. Já Flávio questionou se essa operação foi a favor ou contra a democracia e disse que a determinação de Moraes contra os empresários foi algo “insano”. “É insano determinar busca e apreensão sobre empresários honestos, que geram milhares e empregos, alguns conhecidos de ministros do STF (que sabidamente jamais tramariam ‘golpe’ nenhum) por dizerem que preferem qualquer coisa ao ex-presidiário, numa conversa privada”, disse o senador, que completou: “Conheço empresários com medo de se posicionarem nessas eleições. Que isso os una, pelo bem do Brasil”.
PF em casa devido a mensagens de zap?! Qual crime?
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) August 23, 2022
É operação claramente para intimidar qualquer figura notória de se posicionar politicamente a favor de Bolsonaro ou contra a esquerda.
Isto é um ataque à democracia em plena campanha eleitoral. Censura. Não há outra palavra! pic.twitter.com/WgoMt7npRH
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