Para Ricardo Cappelli, não há chance de atos de vandalismo se repetirem

Segundo o interventor do DF, houve 'falta de comando' do então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres
Por: Brado Jornal 11.jan.2023 às 16h13
Para Ricardo Cappelli, não há chance de atos de vandalismo se repetirem
Divulgação

O interventor federal da Segurança Pública do Distrito Federal (DF), Ricardo Cappelli, anunciou nesta quarta-feira, 11, um conjunto de ações para evitar que novos atos de vandalismo, como os que ocorreram na Esplanada dos Ministérios, se repitam em Brasília. Para isso, a segurança será reforçada na Esplanada, que já se encontra fechada. A Força Nacional também ajuda no reforço.

“Não há hipótese de se repetir na capital federal o que aconteceu”, afirmou o interventor, que já foi filiado ao PCdoB, em coletiva de imprensa. “Aqueles que tentarem repetir os atos terroristas serão tratados com o rigor da lei. Não será admitido. Nossa democracia é plena. O direito de livre manifestação será sempre respeitado, dentro daquilo que prevê a Constituição.”

No domingo 9, milhares de manifestantes invadiram a Esplanada e depredaram o Senado, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto. Na ocasião, 209 pessoas foram presas no local. Um dia depois, a Polícia Federal deteve pouco mais de 1,5 mil manifestantes que estavam em frente ao quartel-general em Brasília.

Todos esses, entre mulheres, crianças e idosos, estavam detidos no ginásio da PF. Na terça-feira 10, o órgão informou que, das 1,5 mil pessoas, 727 foram encaminhadas para presídios e outras 599 foram liberadas, por “razões humanitárias”.

Segundo Cappelli, o direito à manifestação não se confunde com atentado à instituição democrática, com ataque ao patrimônio público nem à democracia. “A estes, o que tenho a dizer é que a lei será cumprida. Eles serão tratados com o rigor da lei”, salientou.

“A Polícia Militar, o Corpo Militar de Bombeiros do Distrito Federal, a Força Nacional e a PF estão nos apoiando com a inteligência”, explicou o interventor. “Todas as forças de segurança estão mobilizadas, em alerta máximo, durante todo o dia.”

Ao ser interpelado sobre a falha na segurança no dia do ataque, Cappelli culpou a ausência do então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, como o principal erro no impedimento dos atos. Para ele, houve “falta de comando”.

“Os homens da PM são os mesmos homens que executaram uma operação exemplar no dia 1º de janeiro, na posse do presidente Lula”, relatou. “O que mudou do dia 1º para o dia 8 foi que o senhor Anderson Torres assumiu a secretaria no dia 2. Ele exonerou boa parte do comando da secretaria e viajou aos Estados Unidos, inclusive sem estar de férias.”



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