“Sempre tenho defendido o segmento evangélico”, diz Heber Santana após declarações do Governo da Bahia sobre intolerância religiosa

O presidente do PSC da Bahia garante lidar com isso durante sua gestão no governo
Por: Rebeca Costa 06.fev.2023 às 09h23 - Atualizado: 06.fev.2023 às 12h04
“Sempre tenho defendido o segmento evangélico”, diz Heber Santana após declarações do Governo da Bahia sobre intolerância religiosa
Foto: Max HAACK

Após publicação do governo da Bahia nas redes sociais sobre frases, que segundo eles é ‘intolerância religiosa’, o Brado Jornal entrou em contato com o ex-deputado estadual Heber Santana, presidente do PSC e aliado do PT na Bahia.

Para Heber, não é uma “campanha criticando os cristãos, é uma campanha contra a intolerância religiosa, inclusive na peça é condenada também a intolerância contra cristãos”. 

O presidente do PSC da Bahia alega sempre ter defendido o segmento evangélico, e segundo ele, “é talvez o segmento que mais sofra com intolerância e não o que comete”.

Heber também garante lidar com a questão da intolerância  “do mesmo jeito que lidei com isso na prefeitura”.

Hoje, Heber é Superintendente de Proteção e Defesa Civil da Bahia. Heber se envolveu em uma polêmica durante o segundo turno das eleições quando declarou apoio à base do PT no Estado. O ex-parlamentar é presidente do Partido Social Cristão na Bahia e era aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entenda:

O governo da Bahia fez uma publicação nas redes sociais com algumas expressões que são consideradas intolerância religiosa. Entre elas, uma muito comum entre os cristãos: “Você precisa encontrar Jesus”.

"Não é só Jesus. O princípio básico de todas as religiões é o amor, o que basta é encontrar aquela que te faz bem e que eleve a espiritualidade e o afeto entre as pessoas."

Outras expressões criticadas na publicação são: “É de gesso não vai te ouvir”, sobre imagens de santos; “Macumba é coisa do Satanás”, sobre religiões de matrizes africanas; “Crente ou quente?”, sobre evangélicos; e “Isso lá é religião”, sobre religiões de matrizes africanas.

O governo da Bahia declara ainda que essas expressões configuram intolerância religiosa, o que é crime de acordo com a Lei nº 14.532/23.

O texto traz ainda a seguinte legenda:

– Todas as manifestações religiosas devem conviver em harmonia e as políticas públicas são fundamentais para ajudar no combate ao preconceito, mas todos nós precisamos garantir que o respeito prevaleça sempre – e incentiva o público a denunciar casos de intolerância religiosa.

Veja:



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