A Polícia Federal (PF) já tem o resultado preliminar sobre a perícia que identificou três digitais na suposta minuta de decreto de Estado de Defesa encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
O trabalho de papiloscopistas constatou que as digitais são do próprio Anderson Torres, de um dos advogados do ex-ministro e de um delegado da Polícia Federal que atua nas investigações. Esses dois últimos tiveram contato com o documento porque participaram das buscas na casa de Torres.
Na prática, o resultado desse trabalho específico não ajuda no avanço das investigações sobre quem seria o autor da suposta minuta. Ou mesmo quem o entregou ao ex-ministro.
Os trabalhos, no entanto, não estão encerrados, de acordo com a CNN. A PF estuda ainda outra maneira de identificação. Uma das hipóteses é analisar o material genético depositado na superfície das páginas por meio do DNA. Isso inclui células da pele ou qualquer outro tipo de material biológico.
O ex-ministro prestou depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral na quinta-feira 16. Ele foi ouvido na condição de testemunha em uma ação o contra o ex-presidente Jair Bolsonaro que tramita na Corte.
Na oitiva, o ex-ministro classificou como “lixo”, “loucura” e “folclore” a suposta minuta de decreto de Estado de Defesa apreendida pela Polícia Federal (PF) na casa dele. Ele informou desconhecer a origem do documento ou quem teria elaborado a suposta minuta.
O pedido para ouvir Torres partiu do corregedor-geral eleitoral do TSE, ministro Benedito Gonçalves.
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