Jornalistas da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) estão organizando os primeiros protestos de servidores do governo Lula. Eles convocaram para esta terça-feira, 25, atos no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília para reclamar de cortes da direção de jornalismo e de telejornais na TV Brasil.
A EBC deve cortar da programação da emissora o Repórter Brasil Tarde e os telejornais locais. Apenas o Repórter Brasil Noite, que vai ao ar às 19 horas, deve continuar a ser produzido.
A jornalista da EBC Carol Barreto, que também é diretora do sindicato de jornalistas do Rio, criticou a empresa pública. “O redesenho proposto pela direção da EBC desmonta o jornalismo da empresa, extinguindo inclusive telejornais. Nem Bolsonaro foi tão longe”, declarou para o jornal O Globo.
O presidente da EBC, Hélio Doyle, confirmou o corte de cargos comissionados no jornalismo, alegando que a medida é necessária para reestruturar a empresa sem aumentar gastos.
A EBC tem mais de 1,6 mil funcionários, incluindo técnicos de nível médio e cerca de 400 jornalistas.
Os protestos de servidores da EBC desta terça-feira são apoiados pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e pelos sindicatos de jornalistas do Rio, de São Paulo e do Distrito Federal.
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