O prefeito Pitágoras Ibiapina do município de Candeias, região metropolitana de Salvador, acredita que fará seu sucessor nas eleições do ano que vem, mesmo acumulando uma extensa lista de denúncias em sua gestão.
Em 2020, Pitágoras foi afastado do cargo pela Câmara de Vereadores de Candeias, após ser denunciado em um esquema de compra de respiradores durante a pandemia de COVID-19. O político retomou o cargo meses depois após decisão do Tribunal de Justiça da Bahia. Em nota, a Câmara de Vereadores informou que acatou a uma denúncia referente ao superfaturamento na compra de respiradores pela prefeitura. Segundo o Ministério Público (MP), foram comprados oito respiradores, que custaram R$ 171 mil cada, conforme matéria do site G1.
No mesmo ano, a Justiça Federal na Bahia determinou o bloqueio de R$ 165.000.00 em bens do prefeito e de sua esposa Soraia Cabral, secretária de Saúde do município. A decisão diz respeito à ação civil ajuizada pelo MPF (Ministério Público Federal) para investigar a suspeita de superfaturamento na compra de máscaras de proteção, um dos itens de prevenção ao novo coronavírus. O prefeito e a primeira-dama são acusados por crime de improbidade administrativa por supostamente firmarem, sem licitação, um contrato com a empresa Kenan Medicamentos. Segundo o MPF, a fabricante e teria sido beneficiada em um processo fraudulento, por meio do qual verificou-se a prática de sobrepreço.
Acreditando na memória curta do povo
Nas articulações para 2024, o prefeito tem confidenciado aos mais próximos que acredita piamente em sua “força” política e que fará um sucessor no município. Conforme políticos da região, a fama do médico e prefeito tem data pra acabar e novas denúncias sobre corrupção devem aparecer para aumentar mais a bagagem de Pitágoras.
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