Em entrevista ao Brado Jornal na manhã desta quarta-feira (23), o vereador da cidade de São Sebastião do Passé, Soldado Nailson (Republicanos), avaliou a gestão da prefeita Nilza Mata (PP) na cidade.
Questionado sobre os gargalos da cidade, o vereador respondeu que as principais pastas deixadas de lado são a saúde e educação. Além disso, o edil falou da má utilização de recursos públicos como o caso que a prefeitura utilizou mais de R$ 500 mil para a compra de pneus.
“Quando levamos a denúncia, buscamos averiguar as informações. Foi uma licitação de 500 mil reais”, disse.
O apresentador Thimoteo Oliveira perguntou sobre a veracidade de uma informação quanto aos filhos da prefeita. O boato é de que eles mandam na cidade. Nailson confirmou a informação e comentou sobre uma situação desagradável que passou com um dos filhos da gestora que é secretário de uma pasta importante da cidade.
O dia em questão foi quando o vereador foi fazer visitas no complexo de secretarias da cidade para mostrar a situação aos moradores. Uma dessas secretarias é a de infraestrutura, comandada por um dos filhos da prefeita, o secretário Carmerindo Santana Filho. No momento em que o soldado chegou ao local, recebeu a notícia de que estava proibido de acessá-lo.
Vale ressaltar que um dos papéis do vereador é a fiscalização do executivo.
“Ele [Carmerindo] acha que está acima das leis e acha que está acima de todos. Fui surpreendido da primeira que fui à secretaria, pois fui para um distrito chamado Fazenda Alagoas e a população estava sem água e tem abastecimento através do carro-pipa. Ele não estava adentrando na comunidade. Fui surpreendido pelo porteiro que disse que a minha entrada estava proibida dentro daquele complexo”, desabafou.
O vídeo mostrando a situação foi publicado em suas redes sociais.
O vereador Nailson comentou sobre a perguição que vem sofrendo por ser o único na bancada de oposição na Câmara de São Sebastião do Passé.
“A perseguição começou quando eu decidi me posicionar para um lado político. O ex-prefeito tinha uma grande rejeição no município nem tentou a reeleição e quando eu decidi não fazer parte da sua base política iniciou uma perseguição dentro da própria instituição”, desabafou.
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