Punição pelo 8/1 não é vingança, diz Fátima Bezerra

Governadora do Rio Grande do Norte discursou em ato sobre o 8 de Janeiro — no lugar de Ibaneis, governador do DF que não foi
Por: Brado Jornal 08.jan.2024 às 16h10
Punição pelo 8/1 não é vingança, diz Fátima Bezerra
Foto: Everton Dantas

Fátima Bezerra, a governadora do Rio Grande do Norte, falou no ato de um ano da invasão do 8 de Janeiro, no Congresso Nacional. Falando em nome dos governadores de estado, a petista disse que “não se trata de sentimento de vingança ou revanchismo — é antes de tudo um ato pedagógico”, disse a governadora, durante seu discurso. “Os que atentaram contra nossa democracia cometeram crime e precisam responder pelos seus atos, respeitando, é claro, o devido processo legal.”

Segundo ela, o dia de hoje “simboliza volta à normalidade democrática, o respeito às instituições, a retomada do pacto federativo, a valorização da soberania popular e o repúdio ao autoritarismo, o fascismo e a barbárie.”

Fátima Bezerra falou no lugar do nome naturalmente esperado para discursar no evento — o de Ibaneis Rocha (MDB), o governador do Distrito Federal. Considerado leniente com a atuação dos manifestantes bolsonaristas, Ibaneis acabou afastado do cargo no dia seguinte aos atos, por 90 dias.  Mais alinhado com o ex-presidente Jair Bolsonaro, o emedebista deu o cano no evento, junto com outros chefes de estado bolsonaristas. A sua vice, Celina Leão (PP), está ocupando o cargo interinamente.

Coube então à Bezerra dar a palavra. Ao todo, governadores de 18 dos 27 estados estão no Congresso Nacional.

Outro que deixou de aparecer no ato foi o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Ele em um primeiro momento ia dar o cano — depois mudou de ideia e resolveu aparecer. Ao fim, o governador foi desaconselhado por líderes do partido Novo e decidiu que não comparecerá mais a agenda promovida pelos chefes dos três Poderes da República relacionados os atos do dia 8 de janeiro de 2023 em Brasília.

Arthur Lira (PP-AL), o presidente da Câmara dos Deputados, também não compareceu. Ele alegou problemas de saúde familiar para não comparecer. Já os ministros de Lula foram (alguns até quebraram férias).



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