Ex-comandante da Marinha tem celular e documentos apreendidos em operação da PF

Além de Garnier, a PF cumpriu mandados de busca contra outros 15 militares
Por: Brado Jornal 08.fev.2024 às 11h47
Ex-comandante da Marinha tem celular e documentos apreendidos em operação da PF
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Um dos mais de 40 alvos da operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (8), o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos confirmou em mensagem a amigos que teve o telefone celular e papéis apreendidos.

De acordo com a TV Globo, o almirante afirma, no texto que estava sozinho em casa quando as equipes chegaram. E diz que os papéis recolhidos diziam respeito a “projetos” dele na iniciativa privada.

“Prezados amigos, participo que face a situação política de nosso país, fui acordado em minha casa hoje, as 6h15m da manhã, pela Polícia Federal. Estando acompanhado apenas do Espírito Santo, em virtude de viagem da minha esposa”, diz o texto.

“Levaram meu telefone e papéis de projetos que venho buscando atuar na iniciativa privada. Peço a todos que orem pelo Brasil e por mim. Continuamos juntos na fé, buscando sempre fazer o que é certo, em nome de Jesus”, prossegue.

Além de Garnier, a PF cumpriu mandados de busca contra outros 15 militares. Entre eles, estão o ex-ministro da Casa Civil, o general Walter Braga Netto, o ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, e o ex-ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira.

O ex-presidente Jair Bolsonaro também foi alvo de buscas. Contra ele, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes aplicou medidas restritivas, como a proibição de deixar o país, devendo entregar o passaporte no prazo de 24 horas, e de se comunicar com demais investigados.

A PF prendeu na manhã desta quinta-feira dois ex-auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro: o ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência Filipe Martins e o ex-assessor especial da Presidência coronel Marcelo Câmara.

Outro preso preventivamente foi o major do Exército Rafael Martins Oliveira, que atuou no batalhão de Forças Especiais da corporação. Um quarto alvo, que também é militar, está nos Estados Unidos e ainda não foi detido.



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