'Lula não deveria se candidatar em 2026, já deu', disse Jean Wyllys ao defender candidatura de Tebet

Ex-deputado federal defende que o ministro dos Direitos Humanas seja vice na possível chapa
Por: Brado Jornal 27.mai.2024 às 09h01
'Lula não deveria se candidatar em 2026, já deu', disse Jean Wyllys ao defender candidatura de Tebet
Ricardo Stuckert/Agência Brasil

O ex-deputado federal Jean Wyllys disse que o governo Lula (PT) “virou de centro-direita” e defendeu que o presidente, ao invés de buscar a reeleição em 2026, seja “cabo eleitoral” de uma candidatura da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB).

“Acho que o Lula não deve se candidatar em 2026, ja deu. Acho que é hora de o PT sair do protagonismo e vir para a retaguarda, se tornar coadjuvante e apostar no nome de Simone Tebet”, afirmou Jean Wyllys em entrevista ao videocast Futeboteco, na sexta-feira (25).

"O lulismo as vezes é muito crítico. Acho que o Lula pode ser cabo eleitoral".

O ex-deputado, que é filiado ao PT, também defendeu que o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, seja o vice de uma chapa encabeçada por Tebet. “A Simone, muito mais que a Marina [Silva, ministra do Meio Ambiente], dialoga com muito mais setores”, afirmou.

Wyllys defendeu o nome de Tebet por ser mulher. “A gente precisa, no século 21, ter mulher [na Presidência]”, disse. Já sobre Silvio Almeida, Wyllys destacou o apelo “pela luta antirracista” que o ministro representa.

Tebet é partidária do MDB. Em 2022, a ministra se lançou à Presidência como um nome mais ao centro, a chamada “terceira via”, para furar a polarização entre Lula e o então presidente Jair Bolsonaro (PL).

A então senadora pelo Mato Grosso do Sul terminou o primeiro turno na terceira colocação, com 4,16% dos votos válidos. No segundo turno, declarou apoio a Lula contra Bolsonaro. Com a vitória do petista, se tornou ministra do Planejamento do atual governo.

O ex-deputado, porém, pontuou que Lula é “vaidoso”, o que dificultaria o PT abrir mão de disputar a Presidência da República com um candidato próprio. “Lula não gosta de outras lideranças perto dele”, afirmou.

“Novas lideranças [no PT] não brotaram porque o PT fica no lulismo, e a gente precisa entender que o Lula não é eterno”, disse Wyllys, acrescentando que tal saída para 2026 ajudaria a “deixar o país mais coeso”, sem deixar os petistas fora do governo.



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