“Gilmarpalooza” lota auditórios no 2º dia do evento em Lisboa

Painel com Gilmar Mendes e André Esteves contou com pessoas em pé nas laterais porque não havia mais cadeiras disponíveis
Por: Brado Jornal 27.jun.2024 às 13h21
“Gilmarpalooza” lota auditórios no 2º dia do evento em Lisboa
Marina Ferraz/Poder360 – 27.jun.2024

O 12º Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal, lotou seus principais auditórios nesta 5ª feira (27.jun.2024). O painel que abriu o 2º dia de debates contou com o jornalista no New York Times Thomas Friedman, o ministro do STF e anfitrião do evento, Gilmar Mendes, e o chairman do BTG Pactual, André Esteves.

O painel “Desafios atuais da economia global digitalizada” foi realizada no auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Segundo a instituição, tem 250 lugares. O site Poder360 acompanhou o debate. O local estava lotado. Sem lugar para se sentarem, algumas pessoas optaram por ficar em pé, na parte lateral do auditório.

Depois, às 11h30 (horário local), foi realizado o painel “Judicialização da política”, no anfiteatro 8, com capacidade para 150 pessoas. O local estava completamente lotado. Novamente, algumas pessoas optaram por acompanhar a discussão em pé, na lateral do auditório. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) participaram do debate.

O prédio da reitoria voltará a ser usado na 6ª feira (28.jun), nos painéis “Integração global e blocos econômicos”, com a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e “O mundo em eleições e o futuro da democracia representativa”, com o ministro do STF Alexandre de Moraes.

“GILMARPALOOZA”

O 12º Fórum Jurídico de Lisboa, promovido por Gilmar em Portugal, é uma tradição e foi batizado de “Gilmarpalooza” –junção dos nomes do decano e do festival de música Lollapalooza originado em Chicago (EUA) e cuja versão brasileira é realizada todos os anos em São Paulo com uma multitude de bandas de muitos lugares.

Anfitrião do evento lisboeta, Gilmar convidou todos os ministros do STF –que se dividiram:

5 recusaram – André Mendonça, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux e Nunes Marques;

5 aceitaram – Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Flávio Dino e o presidente da Corte, Roberto Barroso.

A programação inicial contava com todos os ministros do STF.

A seguir, os números atualizados do “Gilmarpalooza” –entre parênteses, o número de autoridades de cada esfera do poder que constavam na programação inicial:

5 ministros do STF (eram 10);

12 ministros do STJ (continuam sendo 12);

2 ministros do TCU (eram 7);

1 ministro do TSE (eram 5);

5 ministros de Lula (eram 14);

4 governadores de Estado (eram 9);

5 senadores (eram 8);

Arthur Lira + 5 deputados (eram 7).

QUEM PAGA

O STF tem reiteradamente declarado que não paga os custos de viagens particulares de ministros, que são livres para aceitar convites para palestras e seminários. Não fica claro desta vez se cada autoridade presente no fórum pagará suas despesas ou se os organizadores vão bancar passagens, hospedagens e alimentação.

O que cabe à Corte é pagar pela segurança dos ministros, não importa onde estejam. Mesmo em caso de viagem para uma atividade privada, todos os 11 magistrados têm direito a ser acompanhados por algum agente policial.

Barroso havia dito em 10 de junho que há uma “falta de compreensão” com as viagens dos ministros e que eles vivem “encastelados”. Chamou de “implicância” as críticas a Toffoli, que foi para Londres assistir à final da Champions League e levou um segurança –ao custo de R$ 39.000.



📲 Baixe agora o aplicativo oficial da BRADO
e receba os principais destaques do dia em primeira mão
O que estão dizendo

Deixe sua opinião!

Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.

Sem comentários

Seja o primeiro a comentar nesta matéria!

Carregar mais
Carregando...

Carregando...

Veja Também
Primeira Turma do STF inicia julgamento de acusados no núcleo 3 do plano golpista
Supremo analisa denúncia contra nove militares do Exército e um policial federal envolvidos na tentativa de golpe durante o governo Bolsonaro
Lewandowski alerta que tratar facções como terroristas pode comprometer soberania do Brasil
Ministro critica relatório sobre PL e defende competências da PF
Correios em crise gastam R$19,5 milhões com contratos para a COP30 sob gestão Lula
Estatal à beira da falência assina acordos milionários para logística da conferência climática em Belém
STF rejeita tentativa de Renato Cariani de suspender processo por tráfico em São Paulo
Influenciador do setor fitness responde a acusações de associação para o tráfico, lavagem de capitais e tráfico de drogas na Justiça estadual
Procuradoria solicita ao Supremo condenação de parlamentares do PL por corrupção em emendas
PGR busca punição de três deputados por crimes em esquema de desvios
Recuo na aprovação do governo Lula, revela Paraná Pesquisas
Pesquisa indica queda nos índices de desempenho presidencial
Carregando..