Diante da crescente insatisfação popular e das dificuldades enfrentadas pelo governo, Lula iniciou uma reforma ministerial numa tentativa desesperada de colocar o governo nos trilhos. A primeira grande mudança foi a demissão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, substituída por Alexandre Padilha, ex-ministro das Relações Institucionais.
Nísia Trindade, que comandava o Ministério da Saúde desde o início do governo, foi afastada em meio a críticas à condução de programas estratégicos, como o combate à dengue. Sua saída marca um esforço do governo para buscar maior articulação política e tentar estancar a crise de gestão.
Alexandre Padilha retorna ao Ministério da Saúde, cargo que já ocupou durante o governo de Dilma Rousseff. Sua posse está prevista para o dia 6 de março. Com a saída de Padilha, especula-se que a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, possa assumir a secretaria de Relações Institucionais.
A movimentação no alto escalão do governo é vista como uma tentativa de reverter a queda na popularidade e conter a instabilidade que ameaça o terceiro mandato de Lula.
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