Um alerta vermelho foi acionado na Governadoria da Bahia diante da onda de vaias que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) enfrentou em eventos públicos nas últimas semanas. O descontentamento, registrado em cidades do interior e na capital, atingiu o ápice no cortejo do 2 de Julho, quando Jerônimo, ao lado de Jaques Wagner, foi alvo de protestos. A rejeição preocupa a equipe de marqueteiros do governador, com trackings internos apontando queda contínua de popularidade.
Nas últimas duas semanas, Jerônimo foi vaiado em eventos juninos em cidades como Itabuna e Mucugê. No 2 de Julho, cartazes criticaram o governador e aliados, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Rui Costa. A crise na Governadoria se intensificou após Lula, em recente visita à Bahia, afirmar em entrevista que a ponte Salvador-Itaparica teria "chegado", quando, na verdade, as obras não começaram. O trecho viralizou nas redes sociais, virando piada e agravando o desgaste do governo. A insatisfação também reflete problemas na segurança pública e atrasos em obras, como a duplicação da BA-265.
O desempenho crítico de Jerônimo levou a cúpula do PT a cogitar, em meio ao alerta vermelho na Governadoria, a improvável substituição do governador pelo secretário de Relações Institucionais, Adolfo Loyola, que tem articulado com lideranças locais. Apesar disso, Jerônimo ainda mantém a intenção de disputar a reeleição. A oposição, liderada por ACM Neto (União Brasil), capitaliza o desgaste e se fortalece para 2026.
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