Jerônimo Rodrigues chegou ao ponto de não saber mais onde está nem o que está fazendo. Com a Bahia dominada pela criminalidade, sem saúde pública minimamente decente, sem educação que funcione, sem emprego e com infraestrutura precária, o governador resolveu agora opinar sobre a política econômica dos Estados Unidos. Pior: tentou envolver até ACM Neto na história, como se o ex-prefeito de Salvador tivesse algo a ver com a taxação de 50% imposta por Donald Trump. É o retrato do desespero político.
Durante um evento da Polícia Militar no bairro do Bonfim, Jerônimo disparou:
“Eu queria muito ouvir qual é a postura da minha oposição. Ele [ACM Neto] já declarou que é contra o IOF, é contra a taxação dos super ‘ricaços’. Vai defender também isso? Não tem como.”
“Nessa hora, eu estou convocando os baianos e as baianas para defender a economia baiana, a economia brasileira e a soberania nacional” — declarou, como se estivesse em campanha para um cargo internacional, e não governando um dos estados mais violentos do país.
Enquanto isso, o povo baiano continua refém do medo, da violência e da completa ausência do Estado. A Bahia lidera o ranking nacional de violência. Nos hospitais, o que se vê é abandono e sofrimento. As escolas desabam diante dos olhos da população, a juventude perde a esperança, e a infraestrutura básica segue como um sonho distante para milhares de famílias.
Ao que tudo indica, Jerônimo está mais interessado em criar disputas imaginárias do que em enfrentar os problemas reais da Bahia. O povo quer solução, não devaneios sobre Trump. A pergunta que fica é inevitável: será que Jerônimo Rodrigues está mesmo governando a Bahia ou apenas sonhando com ACM Neto?
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