A prefeita de Maiquinique, Valéria Silveira (PV), e o vice-prefeito, Kayque Jardim (PSD), enfrentam risco de perderem seus mandatos devido a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). A acusação aponta suposto abuso de poder político durante as eleições de 2024, com o processo tramitando na Justiça Eleitoral de Macarani, já em sua fase final, após a apresentação das alegações de acusação e defesa. A decisão, que pode sair ainda em setembro de 2025, também pode resultar na inelegibilidade de ambos.
Contratos sob suspeita
Em julho de 2025, a Justiça de Macarani ordenou a suspensão imediata de todos os contratos de locação de veículos e máquinas pesadas da Prefeitura de Maiquinique, administrada por Valéria Silveira. A medida foi tomada após a identificação de fortes indícios de fraude, desvio de recursos públicos e superfaturamento em contratos que, juntos, superaram R$ 3 milhões. Um dos casos destacados envolve o aluguel de um veículo por “R$ 33 mil mensais”, além de “adulterações nas notas fiscais”. A empresa “GSG Transportes e Serviços de Itambé Ltda” recebeu “R$ 823 mil” entre janeiro e junho de 2025, conforme apurado.
O processo segue sem data definida para a sentença, mas a gravidade das acusações mantém a gestão municipal sob intensa pressão.
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