Lula questiona uso de cores nacionais pela oposição e destaca foco nos mais pobres

Presidente critica programas de Bolsonaro e reforça compromisso com políticas sociais durante lançamento do Gás do Povo
Por: Brado Jornal 05.set.2025 às 08h58
Lula questiona uso de cores nacionais pela oposição e destaca foco nos mais pobres
Ricardo Stuckert/PR
Na última quinta-feira, 4 de setembro de 2025, durante o evento de lançamento do programa Gás do Povo em Belo Horizonte, Minas Gerais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas contundentes à oposição pelo uso das cores verde e amarelo, associadas à bandeira brasileira, em iniciativas do governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro (PL). Lula afirmou que as cores nacionais não pertencem a um grupo político específico e destacou sua identidade com a cor vermelha, símbolo de sua trajetória e do PT.

“Eles podem ter o sangue verde e amarelo. O meu é vermelho. O meu sangue é vermelho da cor do sangue de toda a humanidade e de todo o animal vivo no mundo. Não tem ninguém com o sangue amarelo. Nem barata tem sangue amarelo”, declarou o presidente, em tom irônico, ao se referir a programas como o Casa Verde e Amarela, iniciativa habitacional do governo Bolsonaro. Lula questionou a efetividade dessas políticas, perguntando: “Cadê a Casa Verde e Amarela que eles iam construir?”.

O presidente também aproveitou o discurso para reforçar seu compromisso com os mais pobres, afirmando que sua administração prioriza aqueles que mais precisam. “Eu governo para todo mundo, mas pode ficar certo de que esse todo mundo, no meu coração, 1º estão as pessoas mais pobres desse país”, disse. Segundo ele, os ricos não dependem de sua gestão, enquanto a classe média com renda de até R$ 10.000 ainda necessita de apoio do governo. Lula ainda mencionou que assumiu um país “destruído” e que seu mandato tem sido dedicado à reconstrução.

O programa Gás do Povo, anunciado no evento, tem como objetivo beneficiar 15,5 milhões de famílias de baixa renda com a distribuição de botijões de gás em 2026, ao custo de R$ 5 bilhões. Lula criticou o preço elevado do gás de cozinha, destacando que o valor final ao consumidor, que pode chegar a R$ 150, é muito superior ao custo inicial de R$ 37 na Petrobras. “É um absurdo a diferença entre o preço da Petrobras e o preço que o gás chega”, afirmou.


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