Ataque a tiros mata dois funcionários da embaixada de Israel em Washington

Na noite de quarta-feira, 21 de maio de 2025, dois funcionários da embaixada de Israel foram assassinados a tiros nas proximidades do Museu Judaico da Capital
Por: Brado Jornal 22.mai.2025 às 07h28
Ataque a tiros mata dois funcionários da embaixada de Israel em Washington
Foto: EPA / BBC News Brasil
Na noite de quarta-feira, 21 de maio de 2025, dois funcionários da embaixada de Israel foram assassinados a tiros nas proximidades do Museu Judaico da Capital, em Washington, conforme informou Kristi Noem, secretária de Segurança Interna dos EUA, em publicação na rede social X. As autoridades investigam as circunstâncias do crime, que teria sido cometido por um único suspeito, identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, natural de Chicago.

Segundo Pamela Smith, chefe do Departamento de Polícia Metropolitana, Rodriguez foi visto caminhando do lado de fora do museu antes de se aproximar de um grupo de quatro pessoas, sacar uma arma e disparar, atingindo fatalmente as duas vítimas. Após o ataque, ele entrou no museu, onde foi detido pela segurança. Enquanto estava sob custódia, o suspeito gritou “Palestina livre, livre” e indicou onde havia descartado a arma, que foi recuperada pela polícia.

As vítimas, descritas por Yechiel Leiter, embaixador de Israel nos EUA, como um jovem casal prestes a noivar, foram baleadas à queima-roupa durante um evento judaico no museu, segundo Tal Naim Cohen, porta-voz da embaixada. Leiter revelou que o homem havia comprado um anel para propor casamento à namorada na semana seguinte, em Jerusalém. O embaixador não estava presente no local durante o incidente.

O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou condolências às famílias das vítimas em uma publicação no Truth Social, atribuindo o ataque ao antissemitismo. O presidente de Israel, Isaac Herzog, também se manifestou, afirmando que os dois países permanecerão unidos na defesa de seus valores. “As cenas em Washington me deixaram devastado”, declarou Herzog.

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, e a procuradora interina, Jeanine Pirro, estiveram no local do crime. Bondi informou que conversou com Trump várias vezes durante a noite. Ted Deutch, CEO do Comitê Judaico Americano, que organizava um evento no museu, lamentou o ocorrido. “Estamos chocados com esse ato de violência. Nosso foco está nas vítimas e em suas famílias”, afirmou Deutch, enquanto a polícia segue apurando os detalhes do caso.


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