Os ataques aéreos de Israel contra Teerã, intensificados no domingo (15.jun.2025), resultaram na morte de Mohammad Kazemi, chefe de inteligência da Guarda Revolucionária do Irã, conforme informou a agência iraniana Tasnim. Kazemi é o terceiro alto líder do país morto desde o início dos bombardeios, na sexta-feira (13.jun.2025), que também vitimaram Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, e Mohammad Bagheri, líder das Forças Armadas iranianas.
Escalada do conflito
No domingo, o Irã retaliou com uma nova onda de mísseis lançados contra Tel Aviv e Jerusalém. Em Haifa, no norte de Israel, um míssil iraniano atingiu um edifício, ferindo duas pessoas, segundo os serviços de emergência locais. Israel, que mantém o estado de emergência até o fim de junho, registrou 14 mortos, enquanto o Irã reporta 224 óbitos, embora a Associated Press mencione 406 mortos e 654 feridos no lado iraniano.
Justificativa de Israel
Em entrevista à Fox News, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu defendeu os ataques como uma medida para impedir “um holocausto nuclear”. Ele alegou que o Irã possui urânio enriquecido suficiente para fabricar nove bombas nucleares, justificando a ofensiva como necessária para evitar uma catástrofe. A Organização de Energia Atômica do Irã, por meio da rede X, rebateu, afirmando que seu programa nuclear é pacífico e que os ataques não deterão seu progresso.
Envolvimento internacional
Duas fontes americanas revelaram à Reuters que o presidente Donald Trump vetou um plano israelense para assassinar o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã. Trump sugeriu que os Estados Unidos podem intervir no conflito e que um acordo entre Israel e Irã é possível em breve. Apesar da escalada, ambos os lados seguem em alerta, com o risco de uma guerra mais ampla pairando sobre a região.
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