No Chile, a corrida presidencial para 16 de novembro destaca José Antonio Kast, do Partido Republicano, como líder nas pesquisas, segundo levantamento da Cadem. Com 28% das intenções de voto na primeira rodada, Kast supera Jeannette Jara, do Partido Comunista, que registra 26%. Em um eventual segundo turno, Kast venceria Jara por 48% a 34%, conforme a pesquisa.
Kast, alinhado ideologicamente a Donald Trump, dos Estados Unidos, e Javier Milei, da Argentina, defende uma política de tolerância zero contra imigrantes sem documentação. Em discurso na Cpac, na Hungria, em 30 de maio de 2025, ele afirmou: “a imigração ilegal não é acidental, mas uma estratégia e uma arma contra a liberdade dos povos”. A questão migratória, especialmente de venezuelanos, é central em sua campanha. Dados do Departamento de Estrangeiros e Migrações indicam que 670 mil venezuelanos vivem no Chile, representando 41,6% dos imigrantes, contra apenas 5.000 em 2002.
Além de Kast e Jara, outros candidatos incluem Franco Parisi (Partido do Povo), Evelyn Matthei (Chile Vamos) e Johannes Maximilian Kaiser (Partido Nacional Libertário), todos de centro-direita. Juntos, direita e centro-direita dominam as intenções de voto, enquanto a esquerda e centro-esquerda tentam formar uma aliança para conter o avanço conservador. A desaprovação de quase 60% do atual presidente, Gabriel Boric, da Frente Ampla, fortalece a oposição.
Em abril, Kast e seu partido lançaram a Consulta Nacional sobre Imigração Ilegal, chamada “Chile Fala”, focada nos impactos da imigração irregular. “A crise migratória tem consequências para o emprego, onde a informalidade cresceu exponencialmente; para a saúde, onde a infraestrutura é insuficiente para atender adequadamente a todos; e para a educação”, declarou Kast.
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