Trump sugere que Zelensky abra mão da Crimeia e evite adesão à Otan

Encontro na Casa Branca reúne líderes europeus para avançar nas negociações de paz
Por: Brado Jornal 18.ago.2025 às 08h24
Trump sugere que Zelensky abra mão da Crimeia e evite adesão à Otan
Ben Curtis
Em 17 de agosto de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), usou sua rede social Truth Social para sugerir que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Servo do Povo, centro), encerre o conflito com a Rússia “quase imediatamente” ao desistir da Crimeia e não buscar a adesão à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). “Ou pode continuar lutando”, alertou Trump.

O presidente norte-americano destacou que a Crimeia foi anexada pela Rússia em 2014, durante a administração de Barack Obama (Partido Democrata), sem resistência significativa, e defendeu que a região permaneça sob controle russo. Ele também reforçou que a não entrada da Ucrânia na Otan é uma condição essencial para a paz, mencionando que essas exigências já eram feitas pela Rússia em 2014, e que “algumas coisas nunca mudam”.

Na sexta-feira (15.ago.2025), Trump se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin (independente), em uma conversa considerada produtiva por ambos. No mesmo dia, Trump e Zelensky conversaram por telefone, indicando que um acordo de paz pode estar próximo, com a possibilidade de um encontro trilateral envolvendo Putin como próximo passo.

Nesta segunda-feira (18.ago.2025), a Casa Branca recebe Zelensky e líderes europeus para novas discussões sobre a paz. Estarão presentes a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; o secretário-geral da Otan, Mark Rutte; os primeiros-ministros do Reino Unido, Keir Starmer (Partido Trabalhista, centro-esquerda), da Alemanha, Friedrich Merz (União Democrata-Cristã, centro-direita), e da Itália, Giorgia Meloni (Irmãos da Itália, direita); além dos presidentes da França, Emmanuel Macron (Renascimento, centro), e da Finlândia, Alexander Stubb (Partido da Coalizão Nacional, centro-direita). Trump destacou, no Truth Social, que nunca recebeu tantos líderes europeus simultaneamente.

Putin, por sua vez, pediu que a Ucrânia e os aliados europeus evitem “provocações e intrigas nos bastidores” para preservar o “progresso emergente” nas negociações.


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