Netanyahu e Rubio Defendem o Fim do Hamas

Líderes dos EUA e de Israel Conversam Sobre Operações no Qatar e Enfatizam a Necessidade de Eliminar o Grupo Terrorista para Resolver o Conflito na Faixa de Gaza
Por: Brado Jornal 16.set.2025 às 10h20
Netanyahu e Rubio Defendem o Fim do Hamas
Foto: Nathan Howard/AFP
Em uma reunião realizada na segunda-feira, 15 de setembro de 2025, em Jerusalém, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, do partido Likud, e o secretário de Estado americano Marco Rubio abordaram os recentes bombardeios israelenses em Doha, capital do Qatar. A ação militar visou o grupo de negociação do Hamas, que participa das tentativas de encerrar a guerra na Faixa de Gaza. Os dois líderes avaliaram as ações futuras de Israel na região e analisaram o papel do Qatar como intermediário no processo de paz. Eles concordaram que a solução definitiva para o conflito passa pela destruição total do Hamas e pela libertação dos 48 reféns mantidos pelo grupo, dos quais aproximadamente 20 podem ainda estar vivos.

Rubio comentou sobre o Hamas, afirmando que “não haverá paz nessa região porque eles não são agentes da paz. Eles são agentes da barbárie”. Já Netanyahu destacou a presença de Rubio como um gesto de solidariedade a Israel, declarando que “Vocês estão conosco diante do terror”.

De acordo com o Hamas, o ataque em Doha resultou na morte de pelo menos cinco de seus membros de escalão inferior. Rubio evitou comentar diretamente como os Estados Unidos lidarão com as operações israelenses no Qatar, enquanto Netanyahu não sinalizou qualquer intenção de diminuir a ofensiva. O secretário de Estado americano tem uma agenda marcada para visitar o Qatar nesta terça-feira, 16 de setembro de 2025, com o objetivo de reduzir as tensões entre Israel e o país árabe, ambos aliados do governo dos EUA. O presidente americano Donald Trump, em uma publicação no Truth Social, esclareceu que o bombardeio em Doha “foi uma decisão tomada pelo primeiro-ministro Netanyahu, não foi decidido por mim”.

A viagem de Rubio serve também para demonstrar apoio a Israel em meio a possíveis críticas na Assembleia Geral da ONU, que ocorrerá em breve. Países como França, Reino Unido e Canadá manifestaram interesse em reconhecer um Estado palestino, posição que Rubio repudiou, chamando-a de “um impedimento para paz” e afirmando que “o único impacto que elas têm é fazer o Hamas se sentir mais encorajado”.



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