Os conselheiros tutelares de Salvador anunciaram a paralisação das atividades nos dias 4, 10 e 18 de junho como forma de protesto contra as condições precárias de trabalho enfrentadas diariamente. A mobilização foi comunicada oficialmente por meio de ofício enviado aos órgãos da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente nesta terça-feira (27).
A categoria, responsável por garantir os direitos de crianças e adolescentes conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), afirma que o atual cenário compromete diretamente a eficácia dos atendimentos. Entre as principais reivindicações estão melhoria salarial, estrutura adequada, veículos para deslocamentos, respeito à autonomia legal e o fim de práticas de represália institucional.
Em uma carta aberta à sociedade soteropolitana e aos órgãos públicos, os conselheiros e conselheiras denunciaram a falta de sede própria em vários territórios, o uso de espaços improvisados, a ausência de transporte para o trabalho em campo e um dos piores salários entre as capitais do país. Além disso, relataram sofrer intimidações por parte da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ).
Apesar da paralisação, a categoria garantiu que plantões para atendimento de casos emergenciais serão mantidos, assegurando que situações de risco iminente não ficarão sem resposta.
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