Nas eleições legislativas deste domingo na Argentina, a legenda ultraliberal La Libertad Avanza (LLA), ligada ao presidente Javier Milei, alcançou um êxito expressivo ao captar mais de 40% das intenções de voto, segundo números divulgados pelo Ministério do Interior. Esse desempenho inesperado traz um fôlego ao Executivo, principalmente em meio à pressão externa, como a declaração do presidente norte-americano Donald Trump, que vinculou ajuda financeira ao país ao sucesso nas urnas de Milei.
Com base nos escrutínios preliminares, que abrangem acima de 90% das urnas, o LLA deixou para trás o peronismo, de viés centro-esquerdista, que somou 31,64% no agregado nacional. Já o grupo Províncias Unidas, voltado a desafiar a dicotomia política tradicional, figurou em terceiro, com 7,1% dos sufrágios.
Esse avanço permite que o oficialismo expanda sua representação parlamentar, chegando perto da fatia de um terço em ambas as casas do Legislativo patamar essencial para proteger os vetos presidenciais de reversões. Ainda assim, a implementação de mudanças profundas na economia e na sociedade demandará negociações com demais agrupamentos opositores.
A euforia tomou conta dos militantes governistas reunidos no quartel-general do LLA, em Buenos Aires, onde ecoou o grito de “Milei, querido, o povo está contigo”. Facundo Campos, consultor de marketing de 38 anos, compartilhou sua empolgação com a AFP: “Estou muito animado. Não esperava um número tão alto”. Ele completou: “Gritei como se fosse o gol do último mundial”.
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