Pacheco critica empresários acusados de defender golpe: ‘É uma traição à Pátria’

Senador diz que atos como estes precisam ser repudiados, mas descarta que gerem riscos à democracia
Por: Brado Jornal 23.ago.2022 às 16h31
Pacheco critica empresários acusados de defender golpe: ‘É uma traição à Pátria’
Foto: Antonio Milina

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, definiu como “traição à Pátria”, nesta terça-feira, 23, os empresários que foram alvos de operação da Polícia Federal, após serem acusados de defender, em um grupo de WhatsApp, um golpe de Estado, em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições. “Qualquer pessoa, independente de ser empresário, conhecido ou não, que prega retrocesso democrático, atos institucionais, volta da ditadura, está redondamente equivocada. É um desserviço ao País. É uma traição à Pátria e isso, obviamente, tem que ser rechaçado e repudiado com toda veemência pelas instituições”, comentou o senador. De acordo com ele, esses atos precisam ser repudiados. Contudo, ele descarta que esses tipos de ações gerem riscos à democracia. “A nossa democracia está tão assimilada pelas instituições e pela sociedade, que considero esses arroubos, que precisam ser repudiados, mas eles de fato, não fazem gerar um risco concreto à nossa democracia. São manifestações infelizes que devem ser rechaçadas”, completou Pacheco.

Na manhã desta terça-feira, 23, a Polícia Federal cumpriu oito mandados de busca e apreensão contra oito empresários acusados de defender, em um grupo de Whatsapp, um golpe de Estado, em caso de vitória de Lula, em outubro. A operação cumpre decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que também determinou bloqueio das contas bancárias dos empresários, assim como dos perfis nas redes sociais, tomada de depoimentos e quebra de sigilo bancário dos investigados. As ações correm em cinco Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. E os alvos da operação incluem oito empresários ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), representantes de conglomerados de empresas como Multiplan, Grupo Coco Bambu, Tecnisa, Mormaii, Sierra e do shopping Barra World.



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