Prates fala em ‘deixar de lado’ Política de Paridade de Importação da Petrobras

Presidente da petroleira vem sendo pressionado pelo governo federal a apresentar novo mecanismo nacional para definição de preços dos combustíveis
Por: Brado Jornal 24.mar.2023 às 15h22
Prates fala em ‘deixar de lado’ Política de Paridade de Importação da Petrobras
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, deve definir nova política nacional de preços dos combustíveis / Foto: Senado Federal

No mesmo dia em que a Petrobras reduziu o preço do litro do diesel nas refinarias em R$ 0,18, o presidente da petroleira, Jean Paul Prates, disse que vai abandonar a Política de Paridade de Importação (PPI) para determinação dos preços de derivados de petróleo no país e adotar uma espécie de política nacional de preços. Ele vem sendo cobrado pelo governo federal a apresentar a nova política de preços. O PPI é adotado desde 2016, criado no governo Temer por Pedro Parente, então presidente da Petrobras, em função de escândalos de corrupção envolvendo a estatal no período. A ideia era que a Petrobras não teria mais a obrigação de atender e abastecer quase todo o mercado nacional, com objetivo de atrair agentes privados para compartilhar a responsabilidade de atendimento do mercado interno de derivados de petróleo.

No início deste mês, já havia sido feito um corte foi de R$ 0,08 no litro do diesel, quando também houve redução na gasolina. Sobre a possibilidade de haver nova redução no preço da gasolina, Prates disse que a questão é analisada por especialistas da empresa, mas defende que o PPI beneficiou apenas os agentes privados. “Sempre que a gente puder ter um preço mais barato para vender para o nosso cliente, para o nosso consumidor brasileiro, a gente vai fazer isso. Redução na gasolina neste mês? Vamos ver, vamos ver. Isso tudo aí a gente tem entre uma equipe que trabalha. Senão eu já estaria anunciando”, disse.

Segundo Prates, para o PPI ser viabilizado, as gestões anteriores decidiram operar abaixo da capacidade. Ele ainda afirmou que as refinarias não vão mais atuar nesse ritmo na gestão dele: “Eu vou disputar palmo a palmo cada litro de gasolina que vai ser reduzido no mercado. O ritmo de utilização vai ser o que tem que ser adequado tecnicamente e otimizado economicamente, nunca a meia-bomba”, declarou. O presidente da Petrobras participou nesta quinta-feira, 23, de um evento promovido pela Fundação Getúlio Vargas, na sede da empresa, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Nesta quinta, Prates também se reuniu com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que cumpriu diversas agendas no Estado.



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