“Não há artificialidade nos preços dos combustíveis”, diz Prates

Presidente da Petrobras disse que a política de preços implementada em maio deu maior previsibilidade e estabilidade para o mercado
Por: Brado Jornal 28.dez.2023 às 22h14
“Não há artificialidade nos preços dos combustíveis”, diz Prates
Foto: Rodrigo Viana

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta quinta-feira (28) que os preços dos combustíveis praticados pela estatal atualmente não são artificiais. Em entrevista a GloboNews, ele defendeu a política de precificação adotada desde maio pela estatal, que deixou de considerar apenas o Preço de Paridade de Importação e disse que a mudança foi bem aceita pelo mercado.

“Não há artificialidade nenhuma no preço que estamos praticando. Tanto que o mercado financeiro respondeu valorizando as ações em mais de 80% em reais. Há uma habilidade no processo de construção desse preço que mantém a referência internacional como base e estabelece certos períodos de reajuste com mais inteligência, usando a estrutura que a Petrobras detém e sua eficiência para prover esse preço um pouco mais estável, mas sem qualquer prejuízo à empresa”, disse.

Jean Paul Prates disse ainda que a retomada dos impostos federais sobre o óleo diesel, a partir de 1º de janeiro, não deve resultar em aumento nos preços nas bombas. Desde outubro está valendo uma alíquota parcial de PIS/Cofins, de R$ 0,13 por litro. Em 2024, a cobrança voltará a ser cheia, ou seja, de R$ 0,35/litro.

Isso seria compensado pela redução nos preços do diesel anunciada nesta semana, de R$ 0,30 no valor de venda nas refinarias. Desde quarta-feira (27) o valor do combustível entregue às distribuidoras passou de R$ 3,78 para R$ 3,48.

“Não há motivo absolutamente nenhum, mesmo com reoneração, para em janeiro haver aumento na bomba. Pelo contrário, há motivo para baixar o preço”, afirmou.

O CEO da Petrobras discordou de especialistas do setor que afirmam que falta transparência e previsibilidade na atual política de preços, adotada com a promessa de “abrasileirar” os valores.

“O que se espera em termos de transparência? Tabelamento? Um preço todo dividido por cada componente? Que a Petrobras coloque para todos os seus concorrentes exatamente como ela faz o preço em cada lugar do Brasil? Isso não vai ocorrer. E em relação à previsibilidade, não havia mais imprevisibilidade do que como estava antes. Hoje é previsível, sim”



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