Petrobras confirma nova reserva de petróleo na Bacia de Campos

Descoberta ocorre no pós-sal do bloco Sudoeste de Tartaruga Verde, a 108 km da costa do Rio de Janeiro
Por: Brado Jornal 17.nov.2025 às 09h56
Petrobras confirma nova reserva de petróleo na Bacia de Campos
Foto: Marcos Serra Lima/g1
A Petrobras informou nesta segunda-feira (17) a presença de petróleo de boa qualidade em um poço exploratório do pós-sal na Bacia de Campos, litoral norte do Rio de Janeiro.

O achado foi registrado no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde, a cerca de 108 quilômetros de Campos dos Goytacazes (RJ) e em lâmina d’água de 734 metros. A perfuração do poço já foi finalizada e os testes iniciais que incluíram perfilagem elétrica, registros de gás e amostragem de fluidos confirmaram a existência de óleo.

Os fluidos coletados agora seguem para análise detalhada em laboratório, etapa que vai definir as características do reservatório e o potencial comercial da área.

O bloco foi arrematado pela estatal em 2018, na 5ª Rodada de Partilha de Produção, e é operado pela Petrobras com 100% de participação, tendo a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora do contrato.

O pós-sal é a camada de rochas situada acima do sal, onde o petróleo está em profundidades menores e costuma ser mais simples de extrair. Já o pré-sal fica abaixo de uma espessa camada de sal, em regiões muito mais profundas, concentrando grandes volumes de petróleo de alta qualidade.

Mesmo com o crescimento da produção no pré-sal, a Bacia de Campos que se estende entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo continua sendo uma região estratégica para a Petrobras e responde por parcela relevante do petróleo extraído no país.

Esta é a mais recente descoberta da companhia em 2025. Em maio, a estatal havia anunciado outro achado de óleo de alta qualidade no pré-sal da Bacia de Santos, no bloco Aram, a 248 km de Santos (SP).

Além disso, em outubro a Petrobras recebeu do Ibama a licença ambiental para perfurar o poço exploratório na bacia da Foz do Amazonas, no bloco FZA-M-59, localizado a cerca de 500 km da foz do rio e 175 km da costa do Amapá.

A empresa destacou que novas áreas de exploração são fundamentais “para garantir a segurança energética do país e os recursos necessários para uma transição energética justa”. A perfuração na Margem Equatorial já começou e deve durar cinco meses. A região é vista como possível “novo pré-sal”, com potencial para produzir até 1,1 milhão de barris por dia no futuro.


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