O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), conhecido como a principal prévia do Produto Interno Bruto (PIB), apontou queda de 0,2% na passagem de agosto para setembro de 2025, já com ajuste sazonal. No acumulado do terceiro trimestre, a retração foi ainda mais expressiva: 0,9%, informou o BC nesta segunda-feira (17).
Todos os grandes setores da economia apresentaram desempenho negativo entre julho e setembro: agropecuária (-4,5%), indústria (-1%) e serviços (-0,3%).
A revisão das projeções oficiais reforça o cenário de desaceleração. O Ministério da Fazenda agora estima crescimento de apenas 2,2% para o PIB de 2025, bem abaixo dos 3,4% registrados em 2024. Para o terceiro trimestre deste ano, a pasta prevê alta marginal de 0,3% e avanço de 1,9% na comparação com o mesmo período de 2024.
A equipe econômica atribui o ajuste para baixo principalmente ao nível elevado da taxa Selic, atualmente em 15% ao ano – o maior patamar desde 2006.
“O cenário reflete o impacto da política monetária mais restritiva”, explicou o Ministério da Fazenda em nota.
Os dados do IBC-Br são divulgados mensalmente pelo Banco Central e servem como importante indicador antecedente do desempenho oficial do PIB, que será calculado e publicado pelo IBGE nos próximos meses.
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