Lula reafirma que Dilma e antigos caciques do PT não farão parte de seu governo caso seja eleito

Cumprindo agenda em Minas Gerais, ex-presidente também criticou Jair Bolsonaro por sua atuação na pandemia da Covid-19
Por: Brado Jornal 11.mai.2022 às 13h01
Lula reafirma que Dilma e antigos caciques do PT não farão parte de seu governo caso seja eleito
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda em Minas Gerais nesta semana. Foto: ALLISON SALES/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, na última terça-feira, 10, e foi recebido com festa. Em discurso, ele disse que vai derrotar Jair Bolsonaro (PL) nas urnas. “Como eu sou um homem que acredita em Deus, como eu sou filho de uma mulher analfabeta que me deu dignidade, eu falei, eu vou derrotar essa corja”, declarou. Lula voltou a afirmar que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e outros antigos caciques do Partido dos Trabalhadores não farão parte do governo dele caso seja eleito presidente da República em 2022.

A atuação de Bolsonaro na pandemia da Covid-19 também foi duramente criticada pelo ex-presidente Lula: “Nós temos um presidente que não chorou uma lágrima por 640 mil pessoas que morreram da Covid-19. Não visitou um hospital, não visitou uma UTI, não visitou ninguém. Pelo contrário, enquanto as pessoas morriam, ele desacreditava a Organização Mundial do Comércio, ele desacreditava os cientistas brasileiros, ele desacreditava os laboratórios e ainda brincava com a doença”, criticou. Ao lado da prefeita da cidade, Marília Campos (PT), o ex-presidente voltou a defender a política aos mais pobres e necessitados. “É muito fácil governar o Brasil, se a gente colocar o povo no orçamento e colocar o rico no imposto de renda. Você arrecada de quem tem mais para fazer benefício para quem não tem nada”, declarou.

Nesta quarta, 11, Lula vai cumprir agenda de pré-campanha na cidade mineira de Juiz de Fora, que fica na Zona da Mata. É a mesma cidade onde o presidente Bolsonaro, quando o candidato, levou uma facada em 2018. Apoiadores do presidente Bolsonaro prometem fazer uma manifestação. Para isso, a Polícia Militar de Minas Gerais já armou um esquema de segurança, para evitar qualquer tipo de confusão.



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