‘Urnas eletrônicas são confiáveis e auditáveis’, afirma presidente do TCU

Conforme o presidente do órgão, eles jamais questionaram a segurança dos equipamentos
Por: Brado Jornal 27.set.2022 às 17h09
‘Urnas eletrônicas são confiáveis e auditáveis’, afirma presidente do TCU
Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Durante uma coletiva de imprensa na segunda-feira 26, o ministro Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), afirmou que as urnas eletrônicas são confiáveis, auditáveis e transparentes. Dantas estava explicando o processo de auditoria das urnas que está em andamento no tribunal desde o ano passado. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também participou da entrevista.

“As três rodadas anteriores dessa auditoria integrada revelaram algumas coisas: primeiro, as urnas eletrônicas são auditáveis”, detalhou. “Segundo, as urnas eletrônicas são confiáveis. Terceiro: as urnas eletrônicas são transparentes.”

Conforme o presidente do órgão, o TCU jamais questionou a segurança das urnas, e o que os processos de auditoria só confirmam se a “transmissão dos dados conta com todas as etapas de segurança”.

O ministro ressaltou, ainda, que o TCU jamais questionou a segurança das urnas. “O que nós estamos fazendo nas etapas de desdobramento é saber se a transmissão dos dados conta com todas as etapas de segurança”. Dantas ainda destacou a colaboração que o TSE vem oferecendo ao TCU.


Auditoria das urnas eletrônicas

Atualmente, a auditoria das urnas está na quinta fase, com duas etapas. A primeira vai ocorrer no domingo 2 (eleições) quando os procedimentos operacionais nas 54 seções eleitorais vão ser fiscalizados. Na mesma data, os auditores vão acompanhar o teste de integridade das urnas, que verifica se o número digitado no equipamento corresponde ao número de cada candidato.

A segunda etapa vai acontecer depois da eleição, quando o TCU vai verificar as informações impressas nos boletins de urna de 4.161 urnas eletrônicas (sorteadas aleatoriamente pelo tribunal). “Para essa amostra, nós definimos momentos da totalidade da transmissão de dados que são críticos: primeiramente, o boletim de urna extraído antes de as informações da urna serem sequer transmitidas para qualquer base em que haja conexão com a internet”.

Conforme o TCU, essa segunda parte vai mostrar exatamente a informação depois do cumprimento de todas as etapas. “Nunca houve antes uma auditoria do TCU aberta, com relator sorteado, com equipe de fiscalização para examinar a sistemática eletrônica. Todas as vezes, o TCU acompanhava como entidade fiscalizadora, assim como a OAB, os partidos políticos ou como qualquer instituição brasileira”, afirmou o presidente do Tribunal.

Pouco mais de 110 auditores estão envolvidos no trabalho do dia das eleições. Uma parte dos dados dessa fase da auditoria vai ser divulgada em novembro deste ano. Contudo, o resultado vai sair somente no início do próximo ano, quando o relatório das urnas será levado ao Plenário do Tribunal de Contas pelo relator, Dantas.

Para garantir a confiabilidade das informações repassadas pelas instituições públicas, em 2021, o TCU iniciou a auditoria na sistemática da votação eletrônica brasileira. A conclusão para o término da avaliação é março de 2023. A auditoria é dividida em seis etapas.



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