Na última quarta (5), Bolsonaro leu em sua live uma matéria do UOL em que dizia: "Lula venceu em nove dos dez estados com maior taxa de analfabetismo", ao comentar a matéria o presidente afirmou, vocês sabem quais são esses estados? São do nosso Nordeste. Não é só taxa de analfabetismo alta o mais grave nesses estados. Outros dados econômicos agora também são inferiores nessas regiões." após a live a imprensa juntamente com a campanha de Lula usou a fala do presidente, que apenas leu a matéria da própria imprensa, para acusa-lo de atacar os nordestinos.
Ao fazer um pronunciamento no Palácio da Alvorada, Bolsonaro declarou: "[Lula] está me acusando de que agora? De não gostar de nordestino? Deve ser isso. Só mentiras." Em seguida, acrescentou: "Ele [Lula] agora está usando: 'E o Bolsonaro está atacando os nordestinos como pessoas analfabetas'. Me apresente um vídeo eu atacando os nordestinos. Não tem."
Após a repercussão internautas encontraram uma afirmação de Cristovam Buarque que recentemente declarou apoio a Lula, em que o ex-ministro afirma com todas as letras que "Lula não queria acabar com o analfabetismo porque isso poderia prejudica-lo eleitoralmente".
A afirmação foi dada pelo candidato do PDT à presidência em 2006 durante uma sabatina da Rede Globo, na época, Cristovam Buarque, disse que, quando foi ministro da Educação de Lula, tinha a fórmula para acabar com o analfabetismo no país logo nos primeiros anos da gestão petista. Afirmou, porém, que o projeto foi rejeitado pelo presidente Lula sob a alegação de que traria "prejuízos eleitorais".
Cristovam disse que acreditava em uma transformação na educação brasileira durante o governo petista e contou ter encaminhado várias propostas ao Planalto. Mas, segundo ele, todas ficaram esquecidas nas gavetas da Casa Civil. "O presidente me dizia: ‘quem come apressado come cru’. Queria ficar na história como o ministro que erradicou o analfabetismo. Mas o Lula disse que iria atrapalhar a reeleição", disse o pedetista ao Jornal Nacional.
Cristovam disse que o tema nunca foi tratado seriamente por nenhum outro candidato – o que, segundo ele, justificaria a média de apenas um ponto que tem conquistado nas pesquisas. "Minha prioridade é a educação. A segunda são todas as outras, mas eu quero transformar o meu país", afirmou. "Professor tem que virar gente nesse país", disse.
Veja o vídeo:
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