‘Moraes governará o Brasil se Lula for eleito’, diz Bolsonaro após decisão sobre institutos de pesquisa

Presidente fala da influência dos levantamentos na votação e diz que determinação favorece o ex-presidente no segundo turno
Por: Brado Jornal 14.out.2022 às 13h40
‘Moraes governará o Brasil se Lula for eleito’, diz Bolsonaro após decisão sobre institutos de pesquisa
Foto: Isac Nóbrega

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que suspendeu a instalação de investigações de institutos de pesquisas pela Polícia Federal e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A decisão de Moraes aconteceu nesta quinta-feira, 14. Em despacho, o magistrado alegou ausência de justa causa e “incompetência absoluta” dos órgãos para o tipo de apuração – o que motivou as críticas de Bolsonaro. “Começou aí o Cade e a PF a investigar institutos de pesquisa. O que ele [Moraes] fez? Não pode investigar. Ou seja, institutos vão continuar mentindo, e nessas mentiras quantos votos não arrastam para o outro lado? Geralmente, vota em quem tá ganhando, 3, 4 milhões de votos”, disse Bolsonaro, ao questionar os resultados do primeiro turno das eleições de 2022.. Na sequência, o atual presidente também afirmou que a decisão do ministro favorece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu adversário, e que, se o petista vencer, Alexandre de Moraes vai governar o país. “Alguém tem dúvida disso?”, questionou em podcast.

Como o Brado Jornal mostrou, o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Cordeiro Macedo, enviou um ofício ao superintendente-geral do órgão, Alexandre Barreto, solicitando a abertura de uma investigação contra institutos de pesquisas por supostos “erros em série” nas projeções eleitorais. Em documento de 10 páginas, ele fala em irregularidades intencionais “para além da margem de erro” e cita ações “orquestradas dos institutos de pesquisa na forma de cartel para manipular em conjunto o mercado e, em última instância, as eleições”. “Condutas essas que pode ser enquadradas nos tipos administrativos definidos como cartel, indução de conduta comercial uniforme e/ou troca de informação sensível”, menciona, ao falar também em ato ilícito administrativo contra a ordem econômica e crime contra a ordem econômica.



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