Moraes conversa com Bolsonaro e diz que não vê espaço para questionamentos do resultado

Presidente do TSE ligou para o candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e para Jair Bolsonaro (PL) após a totalização dos votos
Por: Brado Jornal 31.out.2022 às 14h57
Moraes conversa com Bolsonaro e diz que não vê espaço para questionamentos do resultado
Foto: Nelson Jr. STF

Encerrado o processo de apuração dos votos neste domingo, 30, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, fez um balanço positivo do processo de votação que reuniu mais de 156 milhões de eleitores em todo o país. Antes de anunciar formalmente o resultado da eleição, o presidente do TSE ligou para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e para o presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o ministro, foi uma conversa “rápida e cordial” e, por conta disso, declarou que não acredita em questionamento do resultado das urnas. Moraes disse que os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) se articularam para evitar as longas filas vistas no primeiro turno, o que agilizou o processo de votação e também comemorou a redução, mesmo que pequena, no número de abstenções: “Tivemos 75,86% do eleitorado efetivamente escolhendo um dos dois candidatos. Além do maior número de votos em candidatos na história, nós tivemos uma diminuição da abstenção no segundo turno em relação ao primeiro”.

Todos os ministros da Justiça Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal (STF) foram convidados para o pronunciamento do fim da totalização dos votos. Do STF, apenas os ministros Nunes Marques e André Mendonça não compareceram. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), também estava no evento e o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), também foi convidado, mas não apareceu. A presidente do STF, ministra Rosa Weber, comemorou o processo eleitoral e disse que a população mostro que confia no resultado das urnas: “Este momento em que se proclama o resultado das urnas reveste-se de particular significação histórica, e nele se exige a referência ao soberano pronunciamento do povo quando à escolha, em eleições livre e por meio de um sistema eleitoral seguro, confiável e auditável, dos candidatos vencedores”. Foram registrados 308 crimes eleitorais em todo o país, número bem menor que no primeiro turno das eleições. Entre os crimes, houve grande recorrência de tentativa de violação do sigilo do voto, 81 casos de boca de urna e apreensão de R$ 100 mil em dinheiro. Também foram registradas 39 prisões e 5 denúncias de compra de voto e corrupção eleitoral.



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