Quem foram os líderes convidados para posse de Trump

Donald Trump será empossado como o 47º presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20), em uma cerimônia marcada por escolhas que fogem aos protocolos tradicionais. Em um gesto inédito, Trump convidou diversos líderes estrangeiros e figuras proeminentes do mundo empresarial para comparecerem ao evento, que será transmitido oficialmente pelo canal da Casa Branca no YouTube.

Normalmente, os Estados Unidos limitam a presença de representantes de outros países a diplomatas, por razões de segurança e protocolos internacionais. Porém, Trump optou por convidar nominalmente chefes de Estado, líderes políticos e empresários globais para a posse, destacando seu estilo de governança personalista e suas alianças estratégicas.

Entre os convidados confirmados estão:

• Javier Milei, presidente da Argentina e apoiador declarado de Trump.
• Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, que confirmou presença.
• Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, que recebeu convite.
• Nayib Bukele, presidente de El Salvador, que também estará na cerimônia.

O presidente da China, Xi Jinping, recusou o convite, mas enviará um representante oficial.

No Brasil, a cerimônia terá a presença de figuras como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, ambos convidados por Trump. O ex-presidente Jair Bolsonaro também foi chamado, mas foi impedido de viajar devido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que mantém seu passaporte retido em decorrência de investigações relacionadas à tentativa de golpe de Estado em 2022.

Entre os magnatas convidados estão Elon Musk, CEO da Tesla, SpaceX e X; Jeff Bezos, fundador da Amazon; e Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta.

Após a posse, Trump prometeu assinar uma série de decretos executivos ainda nesta segunda-feira, marcando um início de mandato que deve reafirmar sua agenda política e prioridades estratégicas.

A cerimônia sinaliza não apenas o início do mandato de Trump, mas também uma reafirmação de sua visão política, que mescla pragmatismo econômico, alianças globais estratégicas e decisões que frequentemente desafiam as normas estabelecidas.