Trump abandona G7 por conflito Irã-Israel e posterga reunião com Lula

A saída antecipada ocorre em meio à intensificação dos confrontos entre Irã e Israel, que já dura quatro dias
Por: Brado Jornal 17.jun.2025 às 07h48
Trump abandona G7 por conflito Irã-Israel e posterga reunião com Lula
Foto: Divulgação/Reprodução

Em meio à escalada do conflito entre Irã e Israel, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), deixou a cúpula do G7 em Kananaskis, Canadá, antes do previsto, nesta segunda-feira (16.jun.2025). A decisão adiou o aguardado encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que marcaria o primeiro contato entre os dois, mesmo que em caráter protocolar.

Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, anunciou no X que Trump retornaria a Washington após o jantar com líderes mundiais, destacando que o presidente teve um dia produtivo no G7, com a assinatura de um acordo comercial com o Reino Unido, ao lado do primeiro-ministro Keir Starmer. “Muito foi conquistado, mas, devido aos acontecimentos no Oriente Médio, o presidente partirá esta noite”, afirmou.

A saída antecipada ocorre em meio à intensificação dos confrontos entre Irã e Israel, que já dura quatro dias. Segundo o Ministério da Saúde iraniano, 224 pessoas morreram e 1.277 foram internadas, majoritariamente civis, desde o início dos ataques. Já Israel reporta 24 mortos, 592 feridos, incluindo 10 em estado grave, e 370 mísseis e drones lançados pelo Irã, atingindo 30 alvos, conforme o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (Likud).

Trump solicitou, segundo a Fox News, que o Conselho de Segurança Nacional esteja reunido na sala de crise da Casa Branca quando ele chegar, para discutir os desdobramentos do conflito. Enquanto isso, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou no X que Israel não pretende causar danos aos civis de Teerã.

A ausência de Trump no último dia do G7 frustra a expectativa de um encontro com Lula, que, em 2024, expressou apoio à democrata Kamala Harris e classificou a eleição de Trump como um “novo fascismo”. O aperto de mão entre os dois líderes, mesmo que simbólico, segue sem data para ocorrer.




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