O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do Partido Republicano, formalizou nesta segunda-feira (11 de agosto de 2025) a extensão por mais 90 dias da trégua nas tarifas impostas à China, conforme informou a Reuters. A decisão, assinada por meio de um decreto presidencial, foi tomada a menos de 24 horas do término do prazo anterior, que expiraria em 12 de agosto. Com a prorrogação, a nova data limite para o acordo é 9 de novembro.
Evitando tarifas de três dígitos
Sem essa extensão, as tarifas recíprocas entre os dois países voltariam a níveis que tornariam o comércio inviável: 145% sobre produtos chineses e 125% sobre produtos norte-americanos. Atualmente, as taxas dos EUA sobre a China permanecem em 30%, incluindo uma alíquota extra de até 20% relacionada ao comércio de fentanil. Em contrapartida, Pequim mantém uma retaliação de 10% sobre produtos dos EUA.
As negociações para evitar a escalada da guerra comercial começaram em maio, quando delegações de ambos os países se reuniram na Suíça e concordaram com uma trégua inicial de 90 dias. Uma segunda rodada de conversas ocorreu em Estocolmo, Suécia, entre 28 e 29 de julho, mas não resultou em avanços imediatos. Agora, com o prazo se aproximando, Washington e Pequim conseguiram chegar a um novo consenso, adiando o risco de uma retomada de tarifas elevadas.
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