O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, implementou atualizações nas políticas de imigração, introduzindo o "antiamericanismo" como um critério determinante para a concessão de vistos e outros benefícios migratórios. O Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) revisou suas diretrizes, destacando que atividades consideradas antiamericanas, terroristas ou antissemitas serão fatores decisivos na avaliação de solicitações.
De acordo com o porta-voz do USCIS, Matthew Tragesser, “os vistos norte-americanos não devem ser concedidos àqueles que desprezam o país e promovem ideologias antiamericanas”. Ele reforçou que “os benefícios da imigração – incluindo viver e trabalhar nos Estados Unidos – continuam sendo um privilégio, não um direito”. O comunicado oficial, no entanto, não especificou quais ações ou postagens serão classificadas como antiamericanas, deixando margem para interpretações amplas pelos agentes consulares.
Entre as mudanças anunciadas, destaca-se a obrigatoriedade de que candidatos a vistos estudantis mantenham seus perfis de redes sociais no modo “público”, permitindo acesso irrestrito às publicações para análise. Além disso, a partir de 2 de setembro, a maioria dos solicitantes de vistos de não imigrante, incluindo renovações, deverá passar por entrevistas presenciais com oficiais consulares, intensificando o processo de triagem.
Recentemente, em 14 de agosto, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou um vídeo alertando que mulheres grávidas estão proibidas de viajar ao país com o objetivo principal de dar à luz para garantir cidadania americana aos filhos. Essa medida se alinha à postura mais rigorosa do governo Trump, que, desde o início de seu mandato, em 20 de janeiro, assinou ordens executivas para limitar a cidadania por nascimento e reforçar a segurança nas fronteiras.
O USCIS enfatizou que “a atividade antiamericana será um fator extremamente negativo em qualquer análise discricionária”, indicando uma abordagem mais rígida na avaliação de solicitações. Essas mudanças refletem a política de imigração do governo Trump, que busca priorizar a segurança nacional e os interesses americanos, enquanto amplia a vigilância sobre as atividades online dos solicitantes.
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