Ednaldo Rodrigues abriu mão de tentar reassumir o comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O comunicado oficial foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta segunda-feira, 19.
A decisão vem poucos dias após seu afastamento do cargo, ocorrido na última quinta-feira, 15. Ele deixou a presidência em meio a investigações sobre a possível falsificação da assinatura do ex-presidente interino Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes. A assinatura em questão foi utilizada para validar um acordo no STF, que no passado garantiu a permanência de Ednaldo no posto.
No documento enviado ao STF, a defesa de Ednaldo afirma que ele tomou a decisão motivado por seu desejo de restaurar a tranquilidade no futebol brasileiro e preservar sua vida pessoal, abalada por ataques públicos, distorções e acusações que classificou como coordenadas e maliciosas. Segundo o texto, esses ataques partiram de grupos contrários à renovação e à busca por transparência na gestão da CBF.
Ao revogar a petição anterior, Ednaldo também afirmou que não apoiará nenhum dos postulantes à presidência, desejando apenas “boa sorte e êxito” a quem for eleito para liderar a entidade.
A expectativa é que Samir Xaud, atual presidente da Federação Roraimense de Futebol, assuma o cargo. Ele foi o único dirigente a registrar candidatura para a eleição marcada para este domingo, 25.
Além disso, Ednaldo reiterou que considera legítima a assinatura de Coronel Nunes no documento contestado. Ele também destacou avanços obtidos durante sua gestão, como a contratação de Carlo Ancelotti, o fortalecimento financeiro da CBF, a renovação da parceria com a Nike, a ampliação das competições nacionais, o combate à manipulação de resultados e a colaboração com a Fifa.
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